Médico e enfermeira atestaram a morte da paciente. Parentes tomaram um susto ao perceber que ela ainda respirava.
Neste sábado (24), uma família teve uma surpresa em um hospital público na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Foi na hora de reconhecer o corpo de uma parente que foi dada como morta pela equipe médica.
O Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, conhecido como Hospital de Saracuruna, é uma das maiores emergências da Região Metropolitana. A dona de casa Rosa Maria Celestrino de Assis, de 60 anos, chegou à unidade na manhã desta sexta-feira (23) em uma ambulância. Ela teve um acidente vascular cerebral, o quarto em oito anos, segundo a família. Também sofria com uma infecção generalizada.
Nove horas depois, um médico e uma enfermeira constataram a morte da paciente, que foi levada para o necrotério do hospital. Quando parentes foram reconhecer o corpo, tomaram um susto: Rosa Maria estava viva.
“Fui ver o corpo da minha mãe e quando abaixei para dar um beijo, ela estava respirando. Eu chamei os médicos. Eles ficaram olhando para mim, como se eu fosse uma maluca. Eu gritava que minha mãe estava viva”, conta Rosângela Celestino, filha da paciente.
Rosa Maria foi encaminhada de volta para a unidade de terapia intensiva. Os médicos dizem que o estado de saúde dela pode ter se agravado porque a paciente, dada como morta, ficou mais de duas horas dentro de um saco plástico. O diretor do hospital informou que a enfermeira foi demitida e que o médico que deu o falso óbito pediu demissão.
“É inaceitável. Tanto que ele mesmo achou que deveria se afastar”, comentou o diretor do hospital, Manoel Moreira Filho.
A família de Rosa Maria registrou o caso na delegacia.
“E se eu não chegasse? E se eu não quisesse ver o corpo da minha mãe para reconhecê-la? Ela iria morrer sem ninguém saber”, diz a filha da paciente
fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/09/mulher-ainda-viva-fica-mais-de-duas-horas-em-saco-plastico-de-necroterio.html
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