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sábado, 29 de setembro de 2012

Passageiro morre ao tentar embarcar pela janela de trem em movimento



Homem caiu nos trilhos da SuperVia e morreu atropelado.
Passageiro ficou pendurado na janela na estação Central do Brasil.

Do G1 Rio
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Um passageiro de um trem da SuperVia do ramal Japeri tentou embarcar pela janela, caiu na via férrea e morreu atropelado pela composição, por volta das 19h15 desta sexta-feira (28). O acidente ocorreu na estação Central do Brasil, no Centro do Rio. O homem ficou pendurado na janela.

O Núcleo de Policiamento Ferroviário foi acionado. O caso será registrado na 4ª DP (Praça da República). Segundo a SuperVia, ele pulou com o trem em movimento. A perícia está no local e não houve atraso nas composições.
Segundo informações da 4ª DP, o Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro, mas o rapaz já havia morrido. A polícia vai solicitar o rabecão para a retirada do corpo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, às 21h30 duas ambulâncias do Quartel Central ainda estavam no local. Elas foram solicitadas por volta das 20h50.

Sob pressão, bancos reduzem juros; veja as taxas médias cobradas



Taxa média de juros bancários está no menor nível da história, segundo BC.
Especialistas dizem que governo usou bancos públicos para forçar situação.

Fabíola GleniaDo G1, em São Paulo
Acostumados a pagar uma das taxas de juros mais altas do mundo, os consumidores brasileiros têm visto bancos privados e públicos anunciarem seguidas reduções nas taxas de juros cobradas no crédito para pessoa física. Só nesta semana, Itaú-Unibanco, Bradesco eCaixa Econômica Federal anunciaram reduções nos juros nas operações de crédito.
Os cortes – que ganharam força a partir de abril deste ano – são resultado de uma combinação de pressão política, cenário econômico e disputa de mercado. E levaram as taxas (ainda altas), aos menores patamares da história.
De acordo com dados do Banco Central, divulgados na última quarta-feira (26), a taxa média de juros bancários cobrados pelas instituições financeiras nas operações com pessoas físicasficou em 35,6% ao ano em agosto, o menor valor de toda a série histórica da instituição– que tem início em julho de 1994.
O consumidor, no entanto, deve ficar atento: as taxas mínimas anunciadas pelos bancos não são obtidas por todos os clientes. Os juros de cada operação dependem de diversos fatores, como histórico de crédito e relacionamento com o banco (veja na tabela abaixo as taxas médias efetivamente cobradas, segundo o Banco Central).
TAXAS MÉDIAS DE JUROS COBRADAS PELOS BANCOS (% ao mês)*
InstituiçãoCheque especialCrédito pessoalCompra de veículosAquisição de bens

MarçoSetembroMarçoSetembroMarçoSetembroMarçoSetembro
Banco do Brasil8,655,322,702,191,711,282,171,87
Bradesco8,788,444,904,151,731,503,243,20
Caixa8,054,292,411,841,851,405,975,42
Itaú Unibanco8,868,644,153,481,841,44não constanão
consta
Santander10,3110,133,563,351,722,051,252,57
*Taxas relativas aos períodos de 14 a 20 de março e 11 a 17 de setembro
Fonte: Banco Central (o BC não informa taxas referentes a cartão de crédito)

Selic e crédito
As reduções das taxas de juros praticadas pelos bancos já vêm ocorrendo desde o ano passado, e começaram após o início do processo de corte dos juros básicos da economia, a Selic, em agosto de 2012.
De agosto para cá, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu os juros de 12,5% para 7,5% ao ano, um corte de 5 pontos percentuais. No mesmo período, as instituições financeiras reduziram os juros bancários de pessoas físicas em 10,6 pontos percentuais, e a taxa média geral (de todas as operações) recuou 9,6 pontos percentuais, segundo dados do BC.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac, diz que bancos ficaram preocupados com imagem junto ao governo (Foto: Divulgação)Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac, diz que
bancos ficaram preocupados com imagem junto ao
governo (Foto: Divulgação)
O movimento, no entanto, ganhou força quando houve um princípio de indisposição entre as os bancos – que pediam cortes de tributos e do compulsório (parte dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher ao BC) – e o governo, que passou a cobrar uma redução do spread bancário (diferença entre o valor que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram do cliente na forma de taxa de juro).
“Essa queda [nos juros do crédito] se deve a um conjunto de fatores que inclui cenário externo, expectativa de melhora no segundo semestre, pressão do governo sobre os bancos, queda da Selic”, diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Para Carlos Stempniewski, professor de finanças no curso de administração das Faculdades Rio Branco, há um cenário político por trás do movimento. “[O governo] Começou a injetar dinheiro na Caixa para que pudesse emprestar e também forçou um pouco o Banco do Brasil. Também injetou dinheiro no BNDES para financiar os empresários e começou a forçar por aí”, diz.
“O resultado prático, se pegar nos últimos 12 meses, o crédito do governo, considerando Banco do Brasil e Caixa, aumentou 45%. E o crédito dos bancos comerciais tradicionais aumentou 15%.”
Para o professor, tornou-se evidente a transferência significativa do volume de crédito dentro do sistema bancário. “As pessoas começaram a financiar através dos bancos ligados ao governo em detrimento do privado. Só que banqueiro vive de juro. Ele precisa emprestar, senão, não consegue ter lucro.”
Stempniewski destaca, porém, que os juros do cartão de crédito seguem sendo “o grande calcanhar de Aquiles”. “O fato de o cartão de crédito ser responsável pelas taxas mais altas, de 14%, 15% ao mês, distorce completamente a média dos outros produtos. Ainda existe espaço para cortar”, avalia.
Portanto, para o professor, o cenário é resultado de um contexto político, em que o governo usou os bancos estatais como impulsionadores da queda das taxas de juros. A partir daí, houve pressão do consumidor, que passou a comparar valores e a migrar para o custo mais baixo, por meio da portabilidade de crédito.
“O grande cenário é esse: perda de market share (participação de mercado) e a intenção dos bancos de dizerem que a instituição é politicamente correta”, resume Stempniewski. “Os bancos privados viram que estavam perdendo espaço e ficaram preocupados com a imagem junto ao governo”, complementa Ribeiro de Oliveira, da Anefac.
Indisposição
Ao falar da indisposição que houve entre governo e setor bancário, o vice-presidente da Anefac diz que hoje, dentro do contexto de taxa de juros, ambos têm razão.
“O governo tem razão quando diz que os bancos têm margem [para reduzir o spread], e os bancos têm razão quando dizem que governo poderia reduzir impostos e compulsório”, analisa.
Ele explica que a taxa de juros é composta por cinco itens principais, sendo eles: o custo de captação do dinheiro (Selic), a cunha fiscal (que são os impostos, o compulsório, Fundo Garantidor de Crédito); despesas administrativas; o risco do negócio; e a margem líquida do banco.
“A Selic já foi um problema, mas hoje o impacto é menor dentro da taxa de juros. (...) Se quisermos reduzir mais fortemente as taxas de juros temos que reduzir os três principais itens desta composição, que é a margem líquida do banco (o ganho da instituição), que corresponde a 33% do valor; a inadimplência, que representa 29% do total; e impostos diretos e o compulsório, que juntos somam 26%”, explica.
HistóricoEm fevereiro deste ano, o Ministério da Fazenda afirmou, por meio do boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", que o spread bancário no Brasil era "elevado" na comparação com outros países, tanto nas linhas de crédito para as pessoas físicas quanto para as empresas.
Para Carlos Stempniewski, juros do cartão de crédito seguem sendo 'o grande calcanhar de Aquiles' (Foto: Divulgação)Para Carlos Stempniewski, juros do cartão de
crédito seguem sendo 'o grande calcanhar
de Aquiles' (Foto: Divulgação)
Cerca de duas semanas depois, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal que a redução do spread bancário era uma "prioridade do governo" e uma "determinação" da presidente Dilma Rousseff.
Em abril, durante discurso na cerimônia de anúncio de novas medidas do Plano Brasil Maior, Dilma defendeu a diminuição do spread dos bancos como medida para facilitar o acesso de empresas ao crédito no país. Na ocasião, ela disse ser "tecnicamente difícil" explicar a taxa e que era necessária uma "discussão" sobre o tema.
Uma semana mais tarde, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e apresentou mais de 20 propostas para reduzir o spread bancário.
A instituição alegava que era preciso reduzir os custos das instituições financeiras para que o spread bancário e, consequentemente, as taxas de juros, pudessem ser reduzidos. Isso passaria pela redução do nível compulsório (parte dos depósitos à vista e a prazo que têm de ser mantidos no BC), da tributação (IOF para operações de crédito e CSLL sobre o lucro das instituições financeiras), além da regulamentação do Cadastro Positivo e do aumento das garantias concedidas.
Os cortesNo dia 4 de abril, o Banco do Brasil anunciou o primeiro pacote de redução de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Cinco dias mais tarde, foi a vez de a Caixa Econômica Federal comunicar um corte nas taxas de juros para o crédito de famílias e financiamento para micro e pequenas empresas. Na sequência, HSBC, Santander, Bradesco e Itaú Unibanco também reduziram os juros.
Desde então, várias reduções foram anunciadas, por diferentes instituições, sendo que, na última segunda-feira (24), o Bradesco comunicou a redução da taxa de juros dos seus cartões de crédito com bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard.
No dia seguinte, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, disse que até o final do ano o banco estará operando com todas as taxas do rotativo de seus cartões de crédito no patamar de um dígito.
Na sexta, a Caixa anunciou a redução dos juros para financiamento de veículos. Segundo a Caixa, a taxa máxima, que era de 1,63% ao mês, foi reduzida para 1,51%.
Agora é esperar para ver até que ponto essa "competição" entre os bancos vai derrubar as taxas de juros e, assim, beneficiar o consumidor.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cratera engole metade da sala de aula e assusta alunos em Cubatão



Problema no piso já tinha sido avisado ao Estado pela diretora.
Metade da escola está interditada e pais estão com medo de novo acidente.

Mariane RossiDo G1 Santos
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Buraco se abriu próximo a entrada da sala de aula de uma escola de Cubatão, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Buraco surgiu próximo da entrada da sala de aula em uma escola de Cubatão, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)
Uma enorme cratera que se abriu em uma das classes da Escola Estadual Lincoln Feliciano, em Cubatão, na Baixada Santista, mudou a rotina dos alunos e professores na unidade. Enquanto o problema não é resolvido, metade da escola está interditada, as aulas estão sendo prejudicadas e as professoras e os pais das crianças estão com medo de um novo desabamento. O problema começou no dia 27 de agosto mas, até agora, não foi resolvido.
Segundo a diretora da escola, Sueli Coliri Iha, a cratera que engoliu as carteiras escolares em uma das salas de aula surgiu há pouco mais de uma semana. Entretanto, há mais de um mês ela diz que tem tentado resolver o problema estrutural da escola, sem sucesso. De acordo com Sueli, no final de agosto os alunos saíram da sala e o local foi isolado porque o piso estava cedendo. No mesmo dia ela comunicou o problema para a Diretoria Regional de Ensino. Um técnico da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, que é responsável, entre outras coisas, por construir escolas, reformar, adequar e manter os prédios da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi até o local fazer uma análise e fez um relatório sobre o problema. Porém, segundo a diretora, ninguém deu um prazo para o conserto do piso daquela classe.
Na noite do dia 19 de setembro, quarta-feira, uma forte ventania atingiu a cidade e o piso da sala de aula afundou. A sala ficou divida em dois espaços por conta de uma cratera de aproximadamente 7 metros de comprimento com cerca de 1 metro de altura. No dia seguinte, a diretora recebeu a notícia pelo telefone e, quando chegou na escola, viu a dimensão do buraco que se abriu no chão. Ela precisou isolar mais duas salas, com medo que acontecesse a mesma coisa em outras partes do prédio. Na sexta-feira (21) foi preciso tirar todas as crianças do prédio. Ao todo, foram isoladas seis classes, das 14 existentes na unidade educacional.
Outras paredes e pisos da escola também apresentam rachaduras (Foto: Mariane Rossi/G1)Outras paredes e pisos da escola também
apresentam rachaduras (Foto: Mariane Rossi/G1)
Na última segunda-feira (24), técnicos da Defesa Civil foram até o local e, na terça-feira (25), arquitetos analisaram as estruturas da escola e tiraram diversas fotos. De acordo com a diretora, a visita de um engenheiro estava prevista para esta quarta-feira (26), mas ninguém apareceu.
Os alunos que estudavam nas classes interditadas estão tendo que assistir as aulas no refeitório, no salão da escola e na sala de informática. As mães dos estudantes dizem que os filhos comentam sobre a estrutura da escola e a mudança na rotina das aulas. “Eles se sentem prejudicados. Nós estamos apavoradas. A professora que tomava conta de 30 agora tem quase 70 alunos”, diz Vagna da Silva Gomes, mãe de uma aluna de 8 anos. Ela diz que as mães estão preocupadas com a situação da estrutura da escola e com medo de que o piso ceda a qualquer momento. Os pais acreditam que a escola foi construída em cima de um mangue e, por isso, há problemas estruturais por toda a parte.
As mães dizem que estão acompanhando a luta da diretora para garantir a segurança e o estudo dos alunos mas, até agora, ninguém deu o merecido valor ao problema. “A gente não sabe a gravidade da situação. E se as crianças estivessem na sala de aula?”, diz Azinete de Paula, que tem dois filhos e uma neta que estudam na unidade. Ela diz que em dias de chuva ela não tem mandado as crianças para a escola por causa do medo.
A professora de matemática Silvia Regina explica que a escola é uma das melhores da cidade e, por isso, decidiu transferir seu filho para a unidade. O menino estudava na sala que aconteceu o acidente. Por isso, além de estar apreensiva com a situação do colégio, ela precisa dar conta de organizar as crianças que estão reunidas em vários locais da escola. "Eu adoro meu trabalho, mas estou até rouca, gritando para falar com os alunos.", diz.
A diretora diz que não suspendeu as aulas por conta de exames e porque não quer prejudicar o andamento do aprendizado dos alunos. “Nós usamos o bom senso e afastamos eles do perigo. Nós estamos contornando a situação para garantir as aulas”, diz ela.
Em nota, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) afirma que as aulas na Escola Estadual Lincoln Feliciano serão suspensas nesta sexta-feira (28) para que técnicos avaliem a estrutura do prédio. Após essa análise, se preciso, os alunos da instituição serão remanejados, a partir da próxima semana, para outras unidades de ensino da região até que sejam feitas as obras que forem necessárias no local.
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Outras salas precisaram ser interditadas por conta do risco que apresenta aos alunos (Foto: Mariane Rossi/G1)Outras salas precisaram ser interditadas por conta do risco (Foto: Mariane Rossi/G1)
fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/09/cratera-engole-metade-da-sala-de-aula-e-assusta-alunos-em-cubatao.html

Fotógrafo quase é atacado ao tentar recriar cena do filme 'Tubarão'



David Caravias usou pedaço de atum para atrair tubarão.
No entanto tubarão enorme saltou fora d'água e o assustou.

Do G1, em São Paulo
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O fotógrafo David Caravias tentou recriar uma cena do filme "Tubarão" e quase foi atacado por um grande tubarão branco em Gansbaai, na África do Sul, segundo o jornal "The Telegraph".
Após ele balançar um pedaço de atum sobre a borda do barco, um tubarão enorme saltou fora d'água, assustando o fotógrafo britânico.
Fotógrafo David Caravias quase foi atacado ao tentar recriar cena do filme 'Tubarão'. (Foto: Reprodução/Daily Telegraph)Fotógrafo David Caravias quase foi atacado ao tentar recriar cena do filme 'Tubarão'. (Foto: Reprodução/Daily Telegraph)
fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/09/fotografo-quase-e-atacado-ao-tentar-recriar-cena-do-filme-tubarao.html

Suspeito de fraudar cartões no Brasil e EUA é preso no DF



Jovem de 21 anos pode ter aplicado golpe em 400 empresas, diz polícia.
Prejuízo ainda não é calculado mas pode ser na casa dos milhões.

Do G1 DF
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A Polícia do Distrito Federal prendeu nesta quarta-feira (26) um rapaz de 21 anos suspeito de roubar dados de cartões de crédito corporativos de empresas do Brasil e do exterior. Ele estava hospedado em hotel em Brasília e, com os dados do cartão de uma empresa, havia gasto em uma semana mais de R$ 12 mil em diárias e bebidas.
A polícia acredita que mais de 400 empresas podem ter sido alvo do jovem e seu grupo, que seria formado por mais sete pessoas dos Estados Unidos. O prejuízo, ainda não calculado, pode ser de milhões.

O delegado Ailton Rodrigues afirma que ele usava cartões de crédito corporativos, com bandeira internacional, para pagar despesas de luxo. As transações eram feitas todas pela internet.
Ele chegou a relatar que fretou um jato da cidade de Londres a Nova York pelo preço de US$ 40 mil"
Delegado Ailton Rodrigues
“São cartões corporativos virtuais. Eles, na verdade, não têm essa forma física. Na verdade, é uma autorização que existe para as despesas. Eram cartões de empresas alheias. Ele chegou a relatar que fretou um jato da cidade de Londres a Nova York pelo preço de US$ 40 mil.”
A família do suspeito é de Goiânia. Há três anos o jovem mora sozinho nos Estados Unidos. Nesse período, ele teria feito faculdade de sistemas da informação. Durante o curso, o brasileiro alegou que não tinha dinheiro para se divertir e se juntou a mais sete amigos que estavam na mesma situação. A partir daí, o grupo usou o conhecimento que tinha para aplicar golpes.
De acordo com a investigação, após o uso do cartão pelo verdadeiro dono, o grupo rastreava a troca de informações e roubava os números de identificação, além do código de segurança. Em seguida, armazenava esses dados. O procedimento era feito contra grandes empresas.
A quadrilha criou uma companhia fictícia, com suposta sede nos Estados Unidos. O rapaz enviava uma solicitação pela internet e fazia o pedido de reserva. Na solicitação constava o número do cartão.
“O que chama atenção é que ele colocava um telefone dessa empresa. Se fosse realizada uma consulta por parte do hotel, por exemplo, essa ligação ia direto para o computador dele. Ele mesmo atendia a ligação”, explica o delegado.
Nesta quarta-feira (26), porém, algo deu errado. O rapaz estava hospedado em um hotel no centro de Brasília há pouco mais de uma semana e tinha gastado quase R$ 12 mil com diárias e bebidas alcoólicas.
A Polícia Civil contou que a gerência do hotel desconfiou e entrou em contato com a administradora do cartão. Desta vez, a ligação não foi rastreada pelo computador do suspeito e a empresa titular do cartão corporativo foi localizada.
Por e-mail, a empresa dona do cartão, uma agência de viagens e eventos, negou ter feito a reserva no hotel. Informou ainda que não autorizava os gastos e desconhecia o suspeito como funcionário.
O jovem foi preso em flagrante. A polícia apreendeu outras notas fiscais de possíveis vítimas do rapaz no Brasil. “Ele irá responder pelo delito de estelionato. Será submetido a uma pena de reclusão de um a cinco anos. As investigações continuam, no sentido de identificar outras vítimas”, diz o delegado Ailton Rodrigues.