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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aparelhos raio-X são usados nas estradas para combater a pirataria

 

Sabe o aparelho de raio-X usado nos aeroportos? Agora esse equipamento está sendo usado nas rodovias. O alvo da fiscalização são os ônibus.






Bagagem no raio-X é cena comum em aeroportos, mas um aparelho foi instalado na estrada, na saída de Goiânia para Brasília. O alvo da fiscalização são os ônibus. “A gente não sabe, não vai abrir a mala do passageiro no embarque, não tem como”, comentou um motorista.

Quando o ônibus é parado pelos fiscais, os passageiros precisam descer para acompanhar a checagem. Até bagagem de mão e bolsas passam pelo raio-X. “É tanta coisa errada que a gente vê fazendo aí”, disse uma jovem.

Antes o policial rodoviário ou o fiscal da Receita Federal escolhiam apenas algumas malas para abrir. Agora não: todas vão para o raio-X. O processo é rápido e demora apenas alguns segundos, tempo suficiente para que o equipamento faça a leitura. Só as malas suspeitas passam por uma fiscalização mais detalhada.

O raio-X detecta tudo. Cada cor tem um significado e, dependendo do que aparece na tela, o passageiro precisa dar explicações. Uma sacola não seguiu viagem. “São marcas famosas que são pirateadas e vendidas a um preço bem mais barato. Então, um produto pirata que foi detectado na operação”, apontou Álvaro Resende Filho, chefe da fiscalização da Polícia Rodoviária Federal.
O dono da mercadoria vai ter de responder a um processo administrativo na Receita Federal. O equipamento também pode ajudar na guerra contra o tráfico de drogas.

“A vantagem que esse equipamento tem em relação aos demais é que é um equipamento móvel e pode ser levado para qualquer ponto de uma rodovia. Com isso, ele cria um fator de insegurança ao contrabandista e ao traficante, que não sabem onde vai estar a fiscalização”, destacou Antônio Moreira Júnior, chefe da fiscalização da Receita Federal.
Ao todo, 30 aparelhos foram comprados pela Receita Federal em todo o país. Seis já estão sendo utilizados em Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Apesar de agilizar o trabalho dos fiscais, não tem jeito: a viagem acaba sofrendo alguns minutos de atraso para quem é parado na blitz.

“Tendo em vista que é para a segurança das rodovias, eu acho que é bem válido. Mas para a gente é bem cansativo”, comentou o estudante Artur Dourado.
Os fiscais dizem que essa checagem demora, no máximo, meia hora e que, até o fim do ano, 30 scanners móveis vão estar espalhados pelo Brasil.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/09/aparelhos-raio-x-sao-usados-nas-estradas-para-combater-pirataria.html

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