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sábado, 30 de março de 2013

Saiba como evitar problemas com o cartão de crédito no exterior



Cartão é principal forma de pagamento nas compras dos brasileiros lá fora.
Consumidor pode pedir indenização de cartão bloqueado indevidamente.

Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo
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Cartões de crédito (Foto: Reprodução/TV Globo)É preciso pedir desbloqueio do cartão internacional
antes de viajar (Foto: Reprodução/TV Globo)
Recentes recordes nos gastos dos brasileiros no exterior impulsionam também as transações lá fora com cartões de crédito, a principal forma de pagamento nessas compras. Em alguns casos, porém, problemas na hora de usar o “dinheiro de plástico” internacional estragam a viagem de muitos consumidores, como bloqueios de compras e de saques. Se provada falha do banco, é possível pedir na Justiça indenização pelos prejuízos e danos causados. Especialistas ouvidos pelo G1 dão dicas de como prevenir dores de cabeça e garantir o passeio.
Em 2008, a advogada Letícia Brossard Lolovitch, de 34 anos, teve as compras no cartão de crédito negadas em meio a uma viagem a Nova York. “Eu tentei falar com o banco, mas eles ficavam passando a ligação de um departamento para o outro (...) e não me davam nenhuma explicação”, revela. Por conta do imprevisto, Letícia precisou fazer uma série de restrições até o final da viagem, como deixar de ir a passeios, além de precisar pedir dinheiro emprestado a uma amiga. “Minha viagem mudou a partir daquele momento”, diz.
Dicas para usar o cartão de crédito no exterior
Cartão internacional
Certifique-se de que o cartão pode ser usado no exterior. É necessário que a modalidade seja “internacional”. Antes de solicitar o serviço, compare custos e leia com atenção o contrato antes da aquisição

Desbloqueio
Avise o banco com antecedência sobre a viagem para que seja feito o desbloqueio do cartão para uso no exterior

Assine o verso do cartão
Em muitos países a leitura do cartão é feita apenas pela tarja magnética (no Brasil a tecnologia do chip é mais disseminada). Como não há a necessidade de digitar senha, é solicitada a comprovação da assinatura do portador

Central de atendimento
Anote e carregue durante a viagem o telefone da central de atendimento do cartão. Em caso de perda ou roubo, entre em contato imediatamente e peça o bloqueio. Avise autoridades locais

Comodidades
Confira promoções, assistências, seguros e serviços oferecidos pelo cartão que podem facilitar a viagem

Pagamento
Para conversão das compras feitas em moeda estrangeira com o cartão, a cotação válida é a do dia do pagamento da fatura. Caso haja variação cambial entre o fechamento e o pagamento da fatura, a diferença é considerada no próximo vencimento

Imposto
A alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre gastos com cartão de crédito no exterior é de6,38%. Para “fugir” do imposto, o consumidor pode optar por outras formas de pagamento, como cartão de débito pré-pago ou travelers cheques (com IOF de 0,38%)

Planejamento
Antes de viajar, planeje os gastos no exterior. O cartão de crédito deve ser usado de forma consciente para não ocorrerem sustos na hora de pagar a fatura

Precauções
Em caso de bloqueio inesperado do uso do cartão, lembre-se de guardar comprovantes de gastos extras realizados, além de número de protocolos de ligações para o banco. Se provada falha da instituição, as provas colaboram para o pedido de indenização na Justiça
Fonte: Abecs e Procon-SP
A advogada, que mora do Rio Grande do Sul, diz que avisou o banco com antecedência sobre o passeio e que se planejou para ter limite disponível para os gastos nos Estados Unidos. “Eu costumo ser bastante precavida. Foi uma grande arbitrariedade do banco”, sugere.
Ao voltar ao Brasil, descobriu que a instituição enviou uma carta, no período da viagem, informando que fez o bloqueio porque detectou o uso do cartão nos EUA em uma loja suspeita, com histórico de fraude. Ela entrou na Justiça e quatro anos depois, em 2012, recebeu indenização de R$ 10 mil pelos danos causados.
Segurança
Por questão de segurança, as instituições possuem sistemas rígidos de controle das transações lá fora, explica Henrique Takaki, coordenador do Comitê de Segurança e Prevenção a Fraudes da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). “As características antifraude aqui são mais evoluídas do que em muitos países lá fora (...). Se uma pessoa clonou o seu cartão e foi para os EUA, lá eles praticamente não têm terminais que leem chips, muitos só leem tarja”, diz.

Para evitar problemas, a Abecs tem como principal orientação que o consumidor avise o banco sobre a viagem antes de deixar o país, de forma que a instituição possa desbloquear uso internacional. Oura dica é levar o telefone da central de atendimento da instituição para possíveis emergências. Também é importante memorizar as senhas ou não deixá-las guardadas no mesmo lugar que o cartão. Verificar o limite disponível para gastos antes de viajar também é importante (veja recomendações no quadro ao lado).
A supervisora de assuntos financeiros da Fundação Procon-SP, Renata Reis, esclarece que é obrigação dos bancos detalhar, em contrato cedido previamente ao consumidor no ato da contratação, qualquer tipo de restrição de uso do cartão em viagens. O documento também precisa prever as formas de cobrança das faturas com relação a taxas e conversões. “É preciso estar discriminado onde o cliente pode utilizar o cartão, como, se há limite, como vai ser feita a contabilização do pagamento e quais canais de atendimento o consumidor deve procurar.”

A especialista recomenda, ainda, que o consumidor entre em contato com a central de atendimento do banco antes da viagem para tirar dúvidas a respeito das regras com relação ao uso do cartão no exterior.
Ela afirma que não há uma legislação específica sobre os direitos do consumidor com relação aos cartões de crédito, mas que as regras são previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Nada que não for incluído em contrato pode ser alegado posteriormente pelo banco”.

Indenização
No caso de Letícia, contudo, ela tinha avisado o banco sobre a viagem e mesmo assim teve o cartão bloqueado, por isso conseguiu a indenização. “O banco pode solicitar ao consumidor que comunique para fazer o desbloqueio, [ação] que está associada a algumas regras de segurança (...). Quando o consumidor avisa, o banco não pode bloquear esse cartão”, avalia Roberto Pfeiffer, professor da pós-graduação da direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Caso passe por tal situação, o especialista recomenda que o consumidor guarde todas as provas dos prejuízos (como comprovantes de gastos extras, números de protocolos de ligações para o banco, depoimentos de testemunhas etc).
“Quando negaram as minhas compras, eu pedi em diversos estabelecimentos um recibo [com a informação] de que a compra tinha sido negada. Qualquer problema que puder ser comprovado materialmente, deve-se guardar”, diz a advogada Letícia.

Nesses caso, é possível procurar o banco no retorno da viagem para conseguir os reparos. Caso não sejam feitos, há a possiblidade de buscar a ajuda de associações de defesa do consumidor ou os direitos na Justiça.
Planejamento financeiro
Além disso, os especialistas alertam sobre a importância de o consumidor fazer um planejamento sobre as formas de pagamentos a serem usadas durante a viagem. Um detalhe importante com relação ao cartão é que nem todos podem ser usados no exterior, apenas aqueles da modalidade internacional. A Abecs orienta que o consumidor compare os custos e leia atentamente o contrato antes de adquirir um.
Outro alerta da Abecs é com relação à conversão das compras feitas em moeda estrangeira. A cotação válida é a do dia do pagamento da fatura e, caso haja variação cambial entre o a data de fechamento da fatura e o pagamento da mesma, a diferença será considerada no próximo vencimento, esclarece a entidade.
A advogada Letícia conseguiu indenização de R$ 10 mil após ter cartão bloqueado indevidamente no exterior (Foto: Arquivo Pessoal)A advogada Letícia foi indenizada em R$ 10 mil 
(Foto: Arquivo Pessoal)
O coordenador Takaki lembra, ainda, que algumas lojas oferecem a opção de fechar o câmbio na data da compra. “O consumidor tem que avaliar o que é mais vantajoso”. Além disso, ele diz ser importante contar com outras formas de pagamento além do cartão de crédito em caso de emergências, como cartões de débito pré-pagos.

É importante também ficar atendo ao limite do cartão antes de ir viajar, em caso de imprevistos. O advogado Alberto Barbella Saba, de 29 anos, por exemplo, passou por um sufoco. Ele precisou comprar uma passagem de última hora em uma viagem pela Europa e não tinha limite disponível no cartão. Precisou pegar dinheiro emprestado com um amigo para fazer a compra. “Eu precisei comprar uma passagem aérea fora do que estava planejado, que ficava muito carro. O cartão bloqueou porque não tinha limite”, explica.

fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/03/saiba-como-evitar-problemas-com-o-cartao-de-credito-no-exterior.html

quinta-feira, 28 de março de 2013

Antes usado para definir altura, nº dos ovos de Páscoa perdeu função



Ovos de números iguais podem ter pesos e apresentações diferentes.
Tradição entre fabricantes pode confundir escolha do consumidor.

Anay CuryDo G1, em São Paulo
Se na década de 1990, o número impresso nas embalagens dos ovos de Páscoa era uma espécie de padronização de altura, hoje não passa de uma tradição que alguns fabricantes mantêm – mas que pode confundir os consumidores.
Com o passar dos anos e com a diversificação da produção das indústrias, os números perderam a utilidade. Hoje, as apresentações e os pesos de um ovo com mesmo número podem variar muito entre si: seja porque um tem mais recheio na casca ou porque outro vem com brinde dentro.

“Isso [uso de números] vem de muito tempo. Antigamente, as empresas usavam os números para mostrar a altura dos moldes. Nunca teve relação com o peso. As fábricas usam até hoje mais por costume, não é nenhuma exigência do Inmetro, por exemplo”, disse o vice-presidente do setor de chocolates da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), Ubiracy Fonseca.
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Quadro com tamanho dos ovos de Páscoa (Foto: Editoria de Arte/G1)
Por isso, a orientação dos órgãos de defesa do consumidor é que o número do ovo jamais seja considerado, mas sim o peso, que obrigatoriamente deve estar estampado no produto. “Os números não informam absolutamente nada, e o consumidor acaba sendo induzido ao erro ao achar que está levando mais chocolate ao olhar para o número do ovo. Fizemos uma pesquisa  há uns três anos entre consumidores, nessa época de Páscoa. A conclusão foi de que muitos ainda consideram o número do ovo na hora de comprar”, disse Karina Alfano, gerente do Instituto de relacionamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Se quiser tirar a prova, basta que o consumidor vá até um supermercado e compare as opções de ovos à venda. O G1 comparou o tamanho e o peso de quatro ovos de Páscoa de marcas e fabricantes distintos, mas do mesmo número: 15. A diferença de peso chega a 41%. Enquanto um ovo Serenata de Amor, da Garoto, pesa 240 gramas, um Hot Wheels, da Lacta, com um carrinho de brinde, tem 170 gramas.

Ovos mais caros
“Antes de comprar, além de descartar essa informação sobre os números, o consumidor deve ficar atento aos preços, que costumam ter uma variação muito grande dentro da mesma cidade”, alertou a gerente do Idec.

O ovo de Páscoa está 6,42% mais caro este ano, na comparação com a celebração do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV. A alta supera a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV) entre março de 2012 e fevereiro de 2013, que foi de 6,04%.

fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/antes-usado-para-definir-altura-n-dos-ovos-de-pascoa-perdeu-funcao.html

Jovem reclama de ovo de páscoa estragado: 'Tinha um cheiro horrível'



Consumidora encontrou o chocolate com líquido pegajoso em Santos, SP.
Empresa afirma que deverá realizar uma análise do produto.

Mariane RossiDo G1 Santos
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Jovem abriu o ovo de Páscoa e percebeu que estava estragado por dentro. (Foto: Camila Marques/Arquivo Pessoal)Jovem abriu o ovo de Páscoa e percebeu que estava estragado. (Foto: Camila Marques/Arquivo Pessoal)
Uma consumidora de Santos, no litoral de São Paulo, teve uma surpresa bastante desagradável ao abrir um ovo de Páscoa na noite desta segunda-feira (25). Camila Marques, de 23 anos, encontrou o chocolate estragado, com várias manchas escuras, e com um líquido bastante pegajoso entre as cascas.
Camila ganhou o ovo "Sonho de Valsa" da sogra no dia 16 de março. Ela trouxe o presente para casa, mas apenas nesta segunda-feira resolveu experimentar o chocolate. “Eu resolvi abrir e, por fora, estava normal. Na embalagem não tinha nada visível. Na hora que eu abri já saiu uma água e um cheiro horrível. Depois eu tirei o papel alumínio e reparei que estava todo mofado por dentro. Além disso tinha um líquido horrível”, conta a jovem.
Camila diz que, após abrir o ovo, nem tentou provar o chocolate, pois já sabia que estava totalmente estragado. Apesar disso, os bombons que ficaram dentro do ovo em um saco plástico estavam conservados e ela e a família puderam comer o chocolate sem problemas. A consumidora explica que, no dia em que recebeu o ovo, levou o presente para casa e o colocou na cozinha em um local bem conservado e arejado. “Eu abri e já estava bem estragado. Se eu abrisse antes o mofo poderia nem estar aparente e eu iria comer sem saber”, reclama.

Segundo a jovem, após abrir o ovo, o cheiro era tão forte que ela não teve condições de guardar o chocolate para mostrar ao fabricante da mercadoria. Por isso, ela tirou fotos do ovo de Páscoa estragado e depois jogou o produto no lixo. Em seguida, ela mandou um email para o fabricante pedindo explicações sobre o ocorrido, mas ainda não obteve uma resposta.
G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Lacta, que informou que ainda não encontrou a ocorrência relatada pela consumidora. A empresa afirma que preza pela qualidade dos produtos e pelo bom relacionamento e atendimento aos consumidores. A Mondelēz Brasil explica ainda que está à disposição para atender a consumidora e realizar a análise e eventual substituição do produto pelo SAC 0800 7041 940.
Foto tirada por Camila mostra o chocolate estragado (Foto: Camila Marques/Arquivo Pessoal)Foto tirada por Camila mostra o chocolate estragado (Foto: Camila Marques/Arquivo Pessoal)
fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/03/jovem-reclama-de-ovo-de-pascoa-estragado-tinha-um-cheiro-horrivel.html

Dilma diz que sua fala sobre inflação foi manipulada



Ao 'Blog do Planalto', presidente diz que combate à inflação é 'valor em si'.
Reportagem afirmou que Dilma seria contra sacrificar PIB pela inflação.

Do G1, em São Paulo
502 comentários
 A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (27) que houve "manipulação" dos comentários feitos por ela sobre inflação e crescimento econômico, na manhã desta quarta em Durban, na África do Sul. “Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”, afirmou.
Mais cedo, durante entrevista em Durban, ao ser questionada sobre a pressão inflacionária e o crescimento do país, Dilma afirmou: "Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico, até porque nós temos uma contraprova dada pela realidade. Nós tivemos um baixo crescimento no ano passado e houve um aumento da inflação porque teve um choque de oferta devido à crise".
A fala foi interpretada pelo mercado como uma possibilidade de que uma alta na taxa básica de juros, a Selic, para conter a inflação, possa demorar mais a ocorrer (leia a reportagem "Dilma diz ser contra combate à inflação que sacrifique crescimento").
Blog do Planalto
À tarde, após a repercussão da notícia, o "Blog do Planalto" publicou a declaração de Dilma Rousseff, que teria sido foi feita após Dilma tomar conhecimento de seus comentários estavam sendo interpretados pelo mercado como expressão de leniência em relação à inflação. Ela também teria pedido ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que desse esclarecimentos sobre o assunto.
Veja a íntegra do post:
"A presidenta Dilma Rousseff declarou ao Blog do Planalto que houve interpretações equivocadas dos seus comentários sobre inflação, feitos na manhã desta quarta-feira (27), em Durban, na África do Sul, durante entrevista a veículos de comunicação.
'Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo', afirmou.
A declaração foi feita após a presidenta tomar conhecimento de que agentes do mercado financeiro estavam interpretando erroneamente seus comentários como expressão de leniência em relação à inflação. A presidenta solicitou ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que também desse esclarecimentos sobre o assunto".

fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/dilma-diz-que-sua-fala-sobre-inflacao-foi-manipulada.html

Guinness seleciona profissional para passar seis meses bebendo cerveja



Divisão de Portugal da cervejaria oferece salário de até R$ 3.750. 
Candidato deve ter mais de 19 anos e ser recomendado por amigos.

Do G1, em São Paulo
11 comentários
A divisão de Portugal da empresa de cervejas Guinness abriu uma vaga para contratar um "profissional da cerveja". No anúncio colocado na página da empresa no Facebook estão os requisitos para a vaga: "beber cerveja de forma responsável, visitar bares, aprender a história e os rituais da Guinness numa viagem à Irlanda e relatar a experiência nas redes sociais são os requisitos necessários para a candidatura". O salário mensal vai de 1.250 euros (R$ 3.125) a 1.500 euros (R$ 3.750).
Anúncio da vaga da Guiness no Facebook (Foto: Divulgação/Guiness)Anúncio da vaga da Guinness no Facebook
(Foto: Divulgação/Guinness Portugal)
Para participar do processo seletivo os candidatos deverão ter mais de 19 anos, disponibilidade para viajar e encarar "um ano de experiência em beber cerveja". O contrato é de seis meses e inclui horário flexível e celular ilimitado.
As inscrições estão abertas até 28 de abril na página do Facebook. Os candidatos deverão ser recomendados por amigos, que vão tentar convencer os selecionadores de que aquela pessoa deve ser o funcionário ideal.

fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/03/guiness-seleciona-profissional-para-passar-seis-meses-bebendo-cerveja.html

quarta-feira, 27 de março de 2013

GM confirma 598 demissões na fábrica de São José dos Campos



Comunicado foi emitido pela montadora na tarde desta terça-feira (26).
Trabalhadores estavam com contratos suspensos desde agosto de 2012.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Prefeito Carlinhos Almeida diz que vai ajudar contra demissões na GM (Foto: Carlos Santos/G1)Durante sete meses, os trabalhadores fizeram protestos na cidade para buscar uma solução no impasse entre a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos. (Foto: Carlos Santos/G1)
 A General Motors demitiu nesta terça-feira (26) 598 trabalhadores da linha de produção da fábrica de São José dos Campos(SP). O Sindicato dos Metalúrgicos informou que os funcionários que estavam em layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) começaram a receber as cartas comunicando o desligamento por volta das 14h. Os 150 metalúrgicos que têm estabilidade devem retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (1º).
O Sindicato dos Metalúrgicos, representante dos trabalhadores, contesta o número de demissões e considera que pelo menos 300 funcionários têm estabilidade e deveriam retornar ao trabalho. O sindicato pretende acionar o Ministério Público.
O impasse que culminou nas demissões desta terça começou em julho do ano passado. Na ocasião, a montadora anunciou a intenção de fechar o setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA), dois anos depois de não chegar a um acordo com o sindicato para a atração de novos investimentos para a unidade de São José dos Campos.
Por conta da falta de acordo, no ano passado deixaram de ser produzidos na planta três dos quatro modelos da linha MVA: MerivaZafira e Corsa hatch. Apenas o Classic continuou sendo fabricado.

Com a redução na produção, a montadora avaliou que a mão de obra do setor, que empregava em agosto do ano passado 1.840 funcionários, era excedente. Além disso, a direção considerava a planta de São José pouco competitiva por conta do elevado custo da mão de obra em comparação com a concorrência.
Após os acordos firmados entre a montadora e o sindicato em janeiro, o setor MVA continua funcionando com metade da produção e deve ser desativado no próximo mês dezembro. Há risco de que com o encerramento das atividades no setor, mais trabalhadores sejam demitidos.
Negociações
Desde 4 de agosto de 2012, a empresa e o sindicato fazen reuniões pela manutenção dos empregos no MVA -- uma das oito fábricas do Complexo Industrial da GM em São José e que poderia ser fechado inicialmente no último dia 30 de novembro.
Após férias coletivas, no dia 27 de agosto, metade da produção, ou seja, 940 trabalhadores da General Motors de São José dos Campos entraram em layoff. A outra metade continuou trabalhando normalmente no MVA, na produção do Classic, que deve ser desativada em dezembro.

Desde o início do layoff, os funcionários afastados receberam os salários integralmente por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e fizeram cursos profissionalizantes no Senai.
Um Programa de Demissões Voluntários (PDV) também foi estabelecido, o terceiro em um ano. Somados, os desligamentos em PDVs realizados em outubro de 2011 e junho e setembro de 2012 atingiram mais de 1.100 trabalhadores da montadora, segundo o sindicato.

No fim do mês de novembro, um novo acordo entre sindicato e montadora prorrogou para 26 de janeiro a suspensão dos contratos 'layoffg' do trabalho dos metalúrgicos.O novo prazo terminou neste dia 26 de março.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a planta possui 7.200 funcionários e produz os modelos Classic, S10 e Blazer, além de motores, transmissão e kits de exportação.

Comunicado
"Conforme o acordo assinado no último dia 26 de janeiro de 2013, com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), na presença de autoridades municipais, estadual e federal, a GM procedeu o desligamento de 598 empregados da fábrica de automóveis - uma das oito existentes no Complexo Industrial da empresa em São José dos Campos -, que estavam em layoff desde agosto de 2012".

fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/03/gm-confirma-598-demissoes-na-fabrica-de-sao-jose-dos-campos.html