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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PF busca documentos de empresas no RJ vinculadas a preso na Lava Jato


Ação tenta cumprir 11 mandados de busca e um de condução coercitiva.
Polícia Federal quer ouvir sócio do genro de ex-diretor da Petrobras.

Do G1 Rio
Agentes chegam à sede da PF com documentos apreendidos (Foto: Henrique Coelho / G1)Agentes chegam à sede da PF às 12h30 com documentos apreendidos (Foto: Henrique Coelho / G1)
A Polícia Federal faz nesta sexta-feira (22) uma ação no Rio de Janeiro de continuidade da Operação Lava Jato, que desarticulou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. O objetivo é recolher documentos de 12 empresas vinculadas a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras preso por suspeita de envolvimento nos crimes, e aos familiares deles.
Agentes da PF cumprem, desde a manhã desta sexta, 11 mandados de busca e apreensão e um de coerção coercitiva – quando a pessoa não é presa, mas é obrigada a prestar depoimento. Marcelo Barboza Daniel, sócio do genro de Paulo Roberto Costa, será ouvido, por supostamente ter emprestado dinheiro a ele. Os recursos foram apreendidos na casa do ex-diretor da Petrobras, na operação Lava Jato.
Sócio está no exterior
Segundo a PF, Barboza está nos Estados Unidos e se comprometeu a se apresentar assim que retornar ao Brasil para prestar esclarecimentos. O advogado de Paulo Roberto Costa, Nélio Machado, disse à GloboNews que não havia tomado conhecimento da operação.
De acordo com o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), a ação busca provas de que empresas registradas em nome terceiros poderiam estar sendo utilizadas por Paulo Roberto Costa no recebimento de valores de construtoras e empresas do setor petroquímico que celebraram contratos com a Petrobras.
Por volta das 12h30, policiais federeais chegaram à sede da PF na Praça Mauá, Zona Porturária, com malotes de documentos apreendidos na operação.
Repasses de R$ 2,9 milhões
Segundo nota enviada pela Procuradoria, foi constatado que Paulo Roberto Costa teria recebido um empréstimo de R$ 1,9 milhão de Marcelo Barboza Daniel em 2013. Também foi verificado que Humberto Sampaio de Mesquita, genro de Paulo Roberto Costa, declarou em 2012 ter recebido doação de R$ 1 milhão de Barboza.
Ainda de acordo com o MPF, várias empresas de consultoria de Barboza e Humberto, sendo uma de sociedade entre os dois, seriam sediadas no mesmo endereço, em um shopping na Barra da Tijuca, e seus clientes consistiriam basicamente em construtoras contratadas para a realização de obras pela Petrobras e por empresas do setor petroquímico. De acordo com a investigação, o suposto empréstimo e a doação poderiam servir para justificar o repasse de valores de propina para Paulo Roberto Costa.
Segundo a Polícia Federal, esta é a sexta fase de diligências ostensivas da ação e medidas foram requeridas ao juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba pelos integrantes da Força Tarefa do Ministério Público Federal, em trabalho conjunto com a PF.
A operação
Deflagrada em 17 de março pela Polícia Federal (PF), a operação Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio. Os suspeitos, informou a polícia, eram responsáveis pela movimentação financeira e pela lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em diferentes crimes. Entre os delitos cometidos pelos supostos "clientes" do esquema estão tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos públicos.
A Lava Jato prendeu, entre outras pessoas, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da PetrobrasPaulo Roberto Costa, suspeito de receber propina do esquema de corrupção, e o doleiro paranaense Alberto Youssef, que tem fortes ligações no meio político.
Petrobras
As investigações da Polícia Federal revelaram uma suposta ligação entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa com o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Yousseff. Costa admitiu à polícia que recebeu um carro de luxo avaliado em R$ 250 mil do doleiro, mas alegou que o veículo foi dado em pagamento por um serviço de consultoria. Costa disse que já estava aposentado da Petrobras à época do recebimento do carro. No entanto, ele reconheceu que conhecia Youssef do período em que ainda estava na estatal brasileira. Costa foi preso em 20 de março enquanto destruia documentos que podem servir como provas no inquérito.

fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/08/pf-busca-documentos-de-empresas-no-rj-vinculadas-preso-da-lava-jato.html

Interpol emite alerta sobre paradeiro da mulher de Roger Abdelmassih


Larissa Sacco e dois filhos não apareceram mais após prisão de ex-médico.
Difusão Azul é documento que pede informações sobre busca e localização.

Glauco AraújoDo G1, em Assunção
Em imagem de arquivo, Larissa, mulher do ex-médico Roger Abdelmassih (Foto: Reprodução/TV Globo)Em imagem de arquivo, Larissa, mulher do
ex-médico (Foto: Reprodução/TV Globo)
A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), no Brasil, emitiu um alerta chamado Difusão Azul, para busca e localização de Larissa Sacco, mulher o ex-médico Roger Abdelmassih. Ele foi preso em uma operação da Senad paraguaia em conjunto com a Polícia Federal brasileira na terça-feira (19) e, desde então, ela e seus dois filhos gêmeos não foram mais vistos no Paraguai.

"A motivação da Difusão Azul é pela ajuda a um delinquente. Esta é a razão do comunicado da Interpol, que veio de Brasília nesta quinta-feira [21]. É preciso esclarecer que não se trata da Difusão Vermelha, pois o objetivo não é prender Larissa, apenas temos de encontrá-la e informar o paradeiro dela e dos filhos às autoridades paraguaias e brasileiras", disse Francisco Javier Cristaldo Gomez, comissário da Interpol no Paraguai.

Ele afirmou ao G1 que há duas possibilidades reais sobre o paradeiro de Larissa. A primeira é a de que ela tenha permanecido no Paraguai, sob guarida de alguma pessoa. A outra é a de que ela tenha passado ou esteja tentando passar pelas fronteiras secas entre Paraguai e Brasil. "Acreditamos em duas hipóteses: a de que ela ainda esteja no interior do país, em cidades como Pedro Juan Caballero, Ponta Porã e até Cidade del Leste. O objetivo seria passar para o Brasil pelas fronteiras secas. A outra é a de que ela já possa ter passado para o lado brasileiro".
Cristaldo disse que pediu ajuda à Polícia Federal do Brasil para vigiar as fronteiras, às polícias rodoviárias dos dois países para monitorar a passagem de um carro com as características da que Larissa e Abdelmassih usavam para transportar as crianças, um Kia Carnival, já que a Mercedes Benz do casal ficou na casa, em Assunção.
“Passamos várias informações para todas as autoridades que possam estar nos possíveis caminhos, rotas de saída do país. Se a localização dela for certa, não a prenderemos, apenas a monitoraremos e passaremos as informações sobre o encontro para a Interpol. Repito, isso não é um mandado de prisão. Ela não será presa”, esclareceu Cristaldo.
Prisão do ex-médico
O ex-médico foi preso na terça-feira (19) em Assunção. Ele foi expulso e cumpre pena em Tremembé, no interior de São Paulo. Abdelmassih tem 70 anos e era considerado um dos principais especialistas em reprodução humana no Brasil. Ele foi condenado pela Justiça a 278 anos de reclusão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes.

Família de Larissa defende Abdelmassih
O pai e a irmã da mulher de Roger Abdelmassih afirmaram que acreditam na inocência do ex-médico. Moradores de Jaboticabal, no interior do estado de São Paulo, os parentes da ex-procuradora Larissa Maria Sacco afirmaram haver "mentiras" e "absurdos" nas acusações de estupros e abusos que levaram à condenação de Abdelmassih.

Ao G1, o pai de Larissa, Vicente Sacco, foi enfático. “Tem muita mentira”, afirmou. Maria Cândida, irmã mais velha de Larissa, revelou que Larissa não permanecerá no Paraguai. “Lá ela não vai ficar. Nem ela sabe ainda (para onde irá)”, explicou.
De acordo com Maria Cândida, sua família está muito abalada com a prisão de Roger e os desdobramentos do caso. “Nós estamos muito cansados, há tempos já, passando por uma situação nada agradável para nós, de exposição da família, que não tinha nada a ver, só o que fizeram com a gente em função disso”, explicou.
A irmã de Larissa disse não acreditar nos depoimentos das vítimas do ex-médico. A família tem acompanhado as notícias, segundo ela, incrédula. Mas por ora, não deseja se posicionar. “Nós temos nossas certezas também e essas mulheres falando absurdos que a gente escuta, tem coisa que a gente dá risada. Não queremos falar porque não vai adiantar nada. Estamos emocionados, está difícil”, disse ela.
Para Maria Cândida, Roger Abdelmassih não cometeu nenhum crime. “Nós acreditamos na inocência. No nível que estão falando das coisas é um absurdo. Isso é um absurdo. Nós não acreditamos em nada disso porque nós conhecemos a pessoa".
Questionada se a família pretende visitar Roger na Penitenciária Tremembé, no interior de São Paulo, Maria Cândida rebateu: “E por que não? Agora é tudo muito recente, não vamos tomar atitude nenhuma.”
Investigação
Nesta quinta (21), o diretor de Imigração do Paraguai, Jorge Kronawetter, disse que a suspeita é que ela tenha usado documentos falsos. "Temos uma certeza, que é a de que Roger Abdelmassih nunca entrou no Paraguai com esse nome. Não há registro da entrada dele de maneira legal no país. Ainda não temos em mãos o documento com o nome que ele usou para entrar e nem como ele entrou no país, mas não foi legalmente. Por isso ele foi expulso, pois o governo paraguaio não é conivente com a permanência de pessoas ilegalmente aqui, seja ele criminoso ou não em seu país de origem", disse Kronawetter.
O diretor de Imigração disse que a investigação que seguirá a partir de agora será integrada entre várias instituições paraguaias. "Caberá ao Ministério Público apurar a situação da mulher e dos filhos dele [Roger]. Como já temos certeza de que ele entrou ilegalmente, é muito provável que a família dele tenha feito a mesma coisa, que tenham entrado ilegalmente no Paraguai. Com o nome original ele não entrou no país".
A investigação vai permitir, por exemplo, saber se Roger Abdelmassih cometeu outros crimes no Paraguai. “Não temos certeza ainda como Larissa Sacco entrou no país, mas é muito provável que ela tenha usado a mesma estratégia do marido. Se eles usaram documento falso, isso tem uma consequência jurídica, que é a expulsão do país. Se eles usaram documentos falsos para abrir ou movimentar contas bancárias, eles poderão responder por lavagem de dinheiro. Se a primeira hipótese se confirmar [uso de documentos falsos], os filhos e a mulher dele seguramente poderão ser expulsos”, disse Kronawetter.
O médico Roger Abdelmassih desembarca no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, após ser preso no Paraguai (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)O ex-médico desembarcou no Aeroporto de
Congonhas antes de ser levado para Tremembé.
(Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão
Conteúdo)
Rede de contatos
Para conseguir viver no anonimato, ostentando luxo e desfrutando de conforto, o brasileiro contava com apoio de uma rede local de proteção que incluiu políticos, policiais corruptos e até dirigentes internacionais de futebol, segundo o ministro antidrogas do Paraguai, Luis Alberto Rojas.

Apesar de ter feito o apontamento, a autoridade local não quis revelar nomes para não atrapalhar as investigações, que agora deverão ser comandadas pelo Ministério Público do Paraguai e pelo órgão responsável pela imigração do país.

Essa influência de Abdelmassih fez com que ele pudesse passar três anos no Paraguai sem ser incomodado, principalmente pela polícia do país. "Ainda não sabemos se esse apoio influente que ele tinha o ajudou a entrar no país, a permanecer no país como estava, a talvez usar documentos falsos. Isso ainda está sendo investigado, a mulher dele será chamada para prestar depoimento sobre os documentos dos filhos, dela e do próprio Roger", disse Rojas.

Segundo a investigação do governo paraguaio, Abdelmassih levava vida de luxo, tinha babás, cozinheira, enfermeira, chofer, seguranças, frequentava restaurantes caros e exclusivos com a mulher e usava o nome Ricardo.

"A gente achava que ele era um embaixador brasileiro ou um empresário milionário. Ele se mudou para essa casa há três anos, foi quando começou a ter movimento na casa. Eles trocavam de empregados de dois em dois meses", disse um dos moradores, vizinho de calçada.
Rojas também afirmou que Abdelmassih morava em uma casa luxuosa em um bairro nobre da capital paraguaia, pela qual pagava um aluguel de US$ 2,5 mil. "Para muita gente ele se identificou como empresário do ramo de investimento em projetos sociais", disse o ministro parauaio. O ex-médico usava o nome Ricardo.

Um dos automóveis era um Mercedes modelo E 350, em nome de Juan Gabriel Cortaza. A polícia informa que o carro foi vendido, mas não foi transferido por Abdelmassih. Já para os filhos, havia num Kia Carnival modelo 2012, em nome da empresa Gala Import e Export S/A.
O ex-médico era monitorado por uma equipe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) e da Polícia Federal brasileira há oito dias.  Abdelmassih foi preso quando saía de um estabelecimento comercial, no bairro Villa Morrá, em Assunção, às 14h30. Ele estava acompanhado da mulher.
Paraguai investiga uso de documento falso por Roger Abdelmassih (Foto: Reprodução)Paraguai investiga uso de documento falso por Roger Abdelmassih. (Foto: Reprodução)
Casa onde vivia Roger Abdelmassih enquanto estava foragido em Assunção, no Paraguai (Foto: Glauco Araújo/G1)Casa onde vivia Roger Abdelmassih enquanto estava foragido em Assunção. (Foto: Glauco Araújo/G1)
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Carro que era utilizado pelo ex-médico Roger Abdelmassih. (Foto: Glauco Araújo/G1)Carro que era utilizado pelo ex-médico Roger Abdelmassih. (Foto: Glauco Araújo/G1)
fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/08/interpol-emite-alerta-sobre-paradeiro-da-mulher-de-roger-abdelmassih.html

Bombeiros se acidentam ao participarem do desafio do balde de gelo


A foto que mostra o desafio do balde de gelo Foto: Reprodução / Twitter
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Quatro bombeiros ficaram feridos ao tentar ajudar um grupo de estudantes no desafio do balde de gelo — campanha para divulgar e arrecadar fundos para financiar as pesquisas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Segundo o jornal britânico Daily Mail, o acidente aconteceu na manhã da última quinta-feira na Universidade de Campbellsville, no Kentucky, Estados Unidos. Dois oficiais da corporação estavam no alto da escada de seu caminhão, jogando água no grupo, quando um cabo de energia se rompeu e uma onda de eletricidade os atingiu. Com o impacto do choque, eles foram jogados contra outros dois bombeiros.
O capitão Tony Grider, de 41 anos, e Alex Quinn, de 22, que estavam no alto da escada, foram levados ao Hospital da University de Louisville. De acordo com o jornal, o estado de saúde de Grider é grave e o de Quinn é estável. Steve Marrs, de 37 anos, e Alex Johnson, de 28, foram atendidos e liberados. Nenhum estudante ficou ferido.
Os bombeiros Alex Quinn, de 22 anos, Tony Grider, de 41, ficaram feridos no acidente
Os bombeiros Alex Quinn, de 22 anos, Tony Grider, de 41, ficaram feridos no acidente Foto: Reprodução / Twitter
Os bombeiros se feriram depois de terem ajudado os alunos da banda da universidade a cumprirem o desafio. A ideia do grupo era gravar um vídeo diferente de todos que já tinham visto. Para isso, os bombeiros usaram a mangueira do caminhão para molhar as cabeças dos estudantes. Uma foto que registra o momento foi postada nas redes sociais na última quinta.
A direção da Universidade de Campbellsville se pronunciou sobre o incidente. “A universidade pede orações de todos pelos dois bombeiros que ficaram gravemente feridos em nosso campus. Expressamos nossas condolências e voltamos nossas orações às famílias das vítimas”, diz o pronunciamento oficial da instituição.
O acidente feriu quatro bombeiros
O acidente feriu quatro bombeiros Foto: Reprodução / Twitter / Cedra Mayfield
ELA
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença degenerativa do sistema nervoso e está relacionada a um quadro de fraqueza muscular que geralmente acomete pessoas em torno de 50 anos, mas também está presente em pessoas mais jovens, normalmente a partir dos 20. Dos primeiros sintomas ao óbito, o paciente costuma viver cerca de três anos, com uma doença que, de maneira progressiva, irreversível e incurável, vai aos poucos atrofiando os músculos e deixando a pessoa incapaz de se locomover, se alimentar e até respirar sozinha
Criada nos Estados Unidos, a brincadeira desafia a pessoa a doar cem dólares para instituições que apoiam o tratamento de pacientes diagnosticados e as pesquisas a respeito da doença ou tomar um banho de água com gelo. Com a adesão dos famosos a campanha foi modificada e agora todo mundo toma o banho e doa também: os vídeos não param de se multiplicar e as doações também não. A ALS Association, instituição que tem recebido as doações, declarou recorde de arrecadação desde que a campanha começou, no dia 29 de julho.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/bombeiros-se-acidentam-ao-participarem-do-desafio-do-balde-de-gelo-13692032.html#ixzz3B8ag6u5l

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Em vídeo, pai incentiva menino atacado por tigre a alimentar leão


No vídeo é possível ouvir o pai encorajar o filho a dar osso na boca do leão.
Ataque foi no Zoológico de Cascavel, no oeste do PR, no dia 30 de julho.

Franciele JohnDo G1 PR, em Cascavel
Criança estava brincando com os animais (Foto: Edmar Vieira/ Arquivo pessoal)Criança estava brincando com os animais
(Foto: Edmar Vieira/ Arquivo pessoal)
Um novo vídeo que mostra o menino Vrajamany Rocha, de 11 anos, em frente à jaula de um leão, no Zoológico de Cascavel, no oeste do Paraná, foi divulgado nesta sexta-feira (15), pela emissora de televisão local, Catve. No áudio das imagens é possível ouvir o pai, Marcos do Carmo Rocha, incentivar o filho a brinca e até a alimentar o animal.
Nas imagens, Vrajamany toca algumas vezes a pata do leão, em seguida ele tira do bolso ossos e tenta dar na boca do felino. O pai encoraja: “dá, dá, dá filho, dá”. O menino responde que o animal não vai pegar, mas novamente Marcos insiste: “Ele não vai pegar, mas vai se divertir”. As imagens mostram Marcos apoiado na grade de proteção do zoológico, acompanhado pelo filho menor. Também é possível ouvir a voz de uma mulher.
Ao G1, o advogado do pai do garoto, Yvan Gomes Miguel, disse que tomou conhecimento do vídeo, mas que não ficou surpreso. “Não tive surpresa nenhuma com esse vídeo, pelo contrário, bate exatamente com o que o Marcos falou em entrevista ao Fantástico, que viu o filho com o leão, considerou uma situação tranquila e não quis constranger o menino em público, mas que depois pediu para o filho não fazer de novo porque poderia ser perigoso”, comenta.
O advogado também disse que não comentou com Marcos sobre as novas imagens. “Ele ainda está muito abalado. A gente está deixando a poeira baixar para depois definir o caminho que será traçado pela defesa”, disse.
O delegado Denis Zortea Merino, responsável pelas investigações, disse na quinta-feira (14) que vai solicitar os vídeos que foram divulgados pela imprensa. Na quinta-feira Merino também informou que vai pedir a prorrogação para a conclusão do inquérito.
Na próxima semana quatro testemunhas devem prestar depoimento, segundo o Merino. “As testemunhas ainda serão ouvidas e tem a necessidade de perícia nos vídeos que foram divulgados para ver se não tem nenhuma montagem”, explicou.
Entenda o caso
O garoto estava em uma área proibida, próximo à jaula do felino na hora do ataque, no dia 30 de julho. Ele ficou gravemente ferido e precisou ter o braço direito amputado na altura do ombro. Depois de uma semana internado no Hospital Universitário de Cascavel, o garoto recebeu alta e no dia seguinte embarcou para São Paulo, onde mora com a mãe e o padrasto.
Vrajamany estava passando férias em Cascavel. Ele veio acompanhado do pai visitar o irmão mais novo, que mora na cidade. Na tarde do dia 30 de julho os três foram ao zoológico e, como mostram os vídeos, o menino tentou alimentar o leão, em seguida ele foi brinca com o tigre, que acabou o atacando.
Em entrevista exclusiva ao Fantástico no dia 10 de agosto, Vrajamany disse que o pai não teve culpa no incidente. Que quando chegou a jaula do tigre não havia vigias e o pai estava longe. Então, ele resolveu pular a cerca para ver melhor o animal.
Em adaptação, o menino volta a rotina e espera retomar, o quanto antes, os estudos. Já o tigre Hu, passou cinco dias no isolamento e voltou à jaula no dia 4 de agosto.
O tigre é dócil desde que tenha o espaço dele respeitado, segundo o veterinário Valmor Passos  (Foto: Franciele John / G1)Tigre Hu volta a jaula onde aconteceu o incidente. (Foto: Franciele John / G1)
fonte: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2014/08/em-video-pai-incentiva-menino-atacado-por-tigre-alimentar-animal.html

FAB diz que gravação da caixa-preta de jato não era do voo de Campos


Aeronáutica informou que dados da caixa-preta já foram analisados.
Em nota, FAB ressaltou que não é possível precisar a data dos diálogos.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo que causou a morte do presidenciável do PSB, Eduardo Campos, informou nesta sexta-feira (15) que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Segundo a FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos.
Com a queda do avião, na última quarta-feira (13), morreram, além do candidato do PSB, quatro assessores de campanha e os dois pilotos do jato. Confome o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a liberação dos corpos pelo Instituto Médico Legal (IML) deve ocorrer neste sábado (16).
Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
“As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, advertiu o comunicado da FAB.
Além da caixa-preta da aeronave, a Força Aérea disse que investigará alguns fatores relacionados aos pilotos do jato em que estava Eduardo Campos, como se eles haviam voado por mais horas seguidas do que a lei permite, documentação, exames recentes que foram apresentados, entre outros. Além disso, durante a investigação do acidente aéreo serãoouvidos familiares dos pilotos para apurar se os profissionais passavam por problemas pessoais.
A análise da caixa-preta da aeronave começou nesta quinta, após o equipamento ser levado de Santos para Brasília. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à FAB, apura as causas do acidente.
Veja abaixo vídeos que explicam como funciona a análise da caixa-preta:

fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/morte-de-eduardo-campos/noticia/2014/08/fab-diz-que-gravacao-da-caixa-preta-de-jato-nao-era-do-voo-de-campos.html