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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Linhas da CPTM seguem com trecho interditado no Centro de SP


Bloqueio ocorre devido a incêndio em prédio na Favela do Moinho.
Implosão derrubou parte do edifício; o restante será demolido.

Do G1 SP

Trechos das linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) seguiam interditados na manhã desta segunda-feira (2) na região central de São Paulo após a tentativa de implosão do Edifício Moinho, no Bom Retiro. O prédio, segundo a Prefeitura, teve sua estrutura comprometida após o incêndio que atingiu a Favela do Moinho no dia 22 de dezembro. Segundo a Prefeitura, o serviço da CPTM no trecho deve ser normalizado nesta terça-feira (3).
Nesta segunda, a CPTM colocou ônibus gratuitos entre as 4h e as 5h nas estações Barra Funda, Luz e Júlio Prestes para atender aos usuários das linhas. A colocação dos ônibus busca dar alternativa aos passageiros uma vez entre 4h e 5h não há operação do Metrô, usado no restante do dia como alternativa. A CPTM não informou quantos ônibus seriam colocados à disposição, mas ressaltou que serão suficientes para atender à demanda. A operação deve ser repetida nesta terça.
Segundo a CPTM, os ônibus atendem os trajetos Barra Funda – Luz (e vice-versa) e Barra Funda – Júlio-Prestes (e vice-versa) por uma hora, diariamente. A partir das 5h, início da operação comercial do Metrô, os usuários passarão a contar com a transferência gratuita para a Linha 3-Vermelha para seguir para seus destinos.
A CPTM reiterou que está pronta para operar nos trechos entre Barra Funda e Luz, na Linha 7-Rubi, e entre Barra Funda e Júlio Prestes, na Linha 8-Diamante. Todos os reparos na infraestrutura das linhas, em razão do incêndio do dia 22, foram realizados nos dias 24 e 25/12.
O serviço gratuito com ônibus será mantido até que a CPTM receba autorização da Prefeitura de São Paulo e da Defesa Civil para restabelecer a operação dos trens naquele trecho em segurança.
ImplosãoDos seis andares do Edifício Moinho, apenas dois foram eliminados durante a implosão. Tanto o prefeito Gilberto Kassab (PSD) como o responsável pela empresa contratada para fazer a implosão, a Desmontec, disseram que o resultado estava previsto e descartaram a hipótese de falha.
Os 800 quilos de dinamite instalados no imóvel não foram suficientes para derrubar o imóvel completamente. O restante da estrutura será demolida por máquinas. O prazo, que inclui a demolição e retirada dos entulhos, é de 90 dias, de acordo com Kassab.

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