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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Família enganou criminosos para permitir entrada da PM em casa


Mulher ligou para a polícia enquanto suspeitos invadiam imóvel em SP.
Assaltantes foram presos e vítimas liberadas sem ferimentos.

Do G1 SP
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A família que foi rendida durante uma tentativa de assalto nesta quarta-feira (11) em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, enganou os criminosos para permitir a entrada da Polícia Militar na casa invadida. Quando a campainha do imóvel tocou, as vítimas disseram que era a empregada doméstica que chegava, e os criminosos permitiram, então, a abertura do portão. Os policiais entraram e conseguiram prender três homens.
A polícia chegou à casa depois que uma mulher ligou para o 190 e orientou os policiais. Um casal chegava ao imóvel para visitar os parentes e foi rendido na garagem. Os ladrões tinham pulado o muro e se escondido no portão. Dentro de casa, uma mulher percebeu que tinha algo errado e ligou para a PM. Tudo foi gravado no Centro de Operações.
Nervosa, a mulher contou que haviam invadido a casa. O policial que atendeu pediu que ela não desligasse e ficasse na linha. “O cara está lá embaixo com a minha irmã e meu cunhado. Ele está armado”, disse a mulher.
Ela desligou o telefone quando os criminosos subiram, mas o policial retornou a ligação. A mulher disse aos assaltantes que era alguém do trabalho e deixou o telefone ligado. Depois que a PM chegou e entrou na casa, a moradora voltou a orientar os policiais.
PM – Acho que o cara está aqui dentro mesmo. Dois indivíduos armados.
Mulher – Está limpo. Eu estou aqui em cima. Aqui, no meu quarto, no quarto, por favor, moço.
PM – Em cima no quarto, em cima no quarto.
Mulher – São três, moço, são três. Tem três no corredor. Um está de jeans, camiseta branca. O outro está de camisa, e o outro, de capuz vermelho. Já chegou a polícia, já chegou aqui em cima, meu amigo, já chegou. Deus lhe pague.
PM – Está ok senhora, fica calma, fica calma.
A polícia prendeu os três ladrões, apreendeu as armas que estavam com eles e recuperou os objetos roubados. “Ela foi muito esperta. Deixou o áudio aberto e o que ela falava com os criminosos servia de referencial para alimentar de informações aqueles policiais que estavam chegando ao local. Isso foi fundamental”, afirmou Cleodato Moisés, porta-voz da PM.

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