Balanço foi divulgado nesta manhã pelo Ministério da Saúde.
Dados do município e do estado do Rio também apontam reduções.
O número de casos de dengue caiu 66% no país nos primeiros 50 dias do ano, segundo dados do divulgados na manhã desta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde durante reunião macro regional do Programa Nacional de Controle da Dengue. A reunião aconteceu no Hotel Rio’s Presidente, no Centro do Rio.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 1º janeiro a 18 de fevereiro de 2012 foram registrados 57.267 casos, contra 166.016 em 2011. A queda maior, no entanto, foi em relação aos casos graves, que passaram de 2.787 em 2011 para 93 este ano, uma queda de 97%. Os óbitos também diminuíram, passando de 181 em 2011 contra 5 este ano, no Brasil.
No estado e no município do Rio, os dados também apontam reduções. No estado, foram 21.163 casos até 18 de fevereiro 2011, contra 7.182 este ano. Na capital, o número passou 7.291 para 5.640.
No estado e no município do Rio, os dados também apontam reduções. No estado, foram 21.163 casos até 18 de fevereiro 2011, contra 7.182 este ano. Na capital, o número passou 7.291 para 5.640.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a redução é resultado do trabalho que vem sendo realizado entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais no combate à doença. Em dezembro de 2011, segundo Jarbas, o governo federal enviou uma verba de R$ 92 milhões para ajudar os estados e municípios no combate à dengue. Só para o estado do Rio foram enviados R$ 13 milhões que serão utilizados em ações preventivas.
“As medidas adotadas pelos gestores locais, como o trabalho dos agentes de endemias, a participação da própria sociedade, que está mais consciente, e os aspectos climáticos, já que tivemos um janeiro chuvoso e mais frio”, explicou o secretário.
“As medidas adotadas pelos gestores locais, como o trabalho dos agentes de endemias, a participação da própria sociedade, que está mais consciente, e os aspectos climáticos, já que tivemos um janeiro chuvoso e mais frio”, explicou o secretário.
No entanto, o secretário adverte que é preciso ter atenção, pois o verão está começando efetivamente agora. “O Rio é a maior cidade tropical do país e recebe muitos turistas. Por isso, o cuidado deve ser muito grande”, disse Jarbas Barbosa, ressaltando que o aumento do número de turistas pode elevar a disseminação do vírus.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria municipal de Saúde do Rio, Márcio Garcia, é importante ressaltar que a redução não representa uma tendência de queda no número de casos.
“É recomendável que a notificação de um caso suspeito de dengue seja feita até 7 dias a partir do atendimento”, explicou Garcia. Isso significa que os casos que ocorreram no final de fevereiro ainda podem ser notificados em março. “Lembrando que um atraso de até 3 semanas na entrega dessas notificações é aceitável.”
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria municipal de Saúde do Rio, Márcio Garcia, é importante ressaltar que a redução não representa uma tendência de queda no número de casos.
“É recomendável que a notificação de um caso suspeito de dengue seja feita até 7 dias a partir do atendimento”, explicou Garcia. Isso significa que os casos que ocorreram no final de fevereiro ainda podem ser notificados em março. “Lembrando que um atraso de até 3 semanas na entrega dessas notificações é aceitável.”
Dados da Vigilância Sanitária Estadual do Rio de Janeiro , que incluem mais 9 dias, durante período mais quente, demonstram que a redução foi de 47,5%. Entre 1º de janeiro e 27 de fevereiro de 2011 foram notificados 21.506 casos de dengue no estado, contra 11.280 casos no mesmo período deste ano.
Segundo o superintendente da Vigilância Sanitária Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, 60% dos casos no estado em 2012 são de dengue tipo 4, baseando-se nas amostras laboratoriais coletadas. Já em 2011, a predominância foi de dengue tipo 1. "As regiões que mais preocupam no estado é a metropolitana, São Gonçalo e Itaboraí, onde a população é maior. Mas, atualmente, não temos situação crítica em nenhum município do Rio de Janeiro", afirmou, Chieppe, lembrabdo que ano passado o governo estadual montou 56 tendas de hidratação e este ano está com tudo preparado para construir 127 tendas, caso seja necessário.
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