Em Nova York, série 'Crescer Bem' mostra alguns dos aparelhos eletrônicos que, teoricamente, servem para ajudar a cuidar dos filhos.
Quem não quer ficar mais pertinho dos filhos? Em Nova York, o Bom Dia Brasil descobriu como as novas tecnologias estão ajudando no desenvolvimento das crianças.
Os dedinhos da pianista mal alcançam as teclas. Mas já são rápidos e precisos. Giovanna tem só 5 anos. Quando a filha ainda estava na barriga, Monique usou um equipamento que fica preso no abdômen e gera sons rítmicos. Os sons servem de estímulo para a formação das conexões entre os neurônios do cérebro do bebê.
E quando Giovanna começou a dizer as primeiras palavras, ela ainda usou outro equipamento. Um gravador de voz que fica ligado o dia inteiro e que registra a quantidade de palavras que a criança diz.
Depois, o resultado passa pela análise de um programa de computador que ajuda pais e pediatras a acompanharem e melhorarem o desenvolvimento infantil.
No caso da menina prodígio, aos 2 anos e meio ela já falava 30 mil palavras por dia. Quase o dobro da média das crianças americanas com a idade dela.
Nos Estados Unidos, é fácil encontrar nas lojas centenas de aparelhos eletrônicos que, teoricamente, servem pra ajudar a cuidar dos filhos.
Babás eletrônicas, câmeras, uma parafernália eletrônica capaz de enfeitiçar os pais. Mas tudo isso é mesmo necessário?
Existem casos em que eles são indispensáveis, como quando se usa câmeras para acompanhar o comportamento de crianças com autismo, por exemplo. Mas há quem instale câmeras escondidas para monitorar os filhos e também as babás.
Uma fica disfarçada como uma fonte. Outra, camuflada em um relógio digital. Mas o importante, dizem os especialistas, é que os pais entendam que estes são aparelhos auxiliares e totalmente opcionais, que não podem substituir e nem diminuir a presença constante e necessária dos responsáveis pela criação dos filhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário