Telefone é um serviço criado pelo governo federal, que dá voz à mulher agredida, e que, segundo o comentarista, tem dado muito certo.
Falando de números da violência, o principal número é o 180. Um serviço criado pelo governo federal dá voz à mulher agredida, e tem dado muito certo. O telefone, que é a principal ferramenta para a mulher agredida no Brasil inteiro, atualmente, serve para atender a emergência. Ele funciona sábados, domingos, 24 horas por dia. O objetivo do telefone é orientar a mulher a procurar a polícia, a procurar a rede de proteção. Por isso, o principal número é esse: 180.
O número de denúncias comprovadas nos atendimentos do 180 no ano de 2011: 16.985 casos de lesões corporais leves. O total de ligações no ano foi de 667.116.
São dez mulheres assassinadas no Brasil por dia. Assassinadas por maridos, noivos, ex-namorados. São dez 'Eloás' Pimentel por dia no Brasil, mais ou menos isso. É um número muito alto. A média por dia é de 1.528.
O que é importante? O primeiro sinal: xingamentos, ofensas. O vizinho pode perceber, quem está do lado pode perceber. A partir disso: pequenas agressões no antebraço. Aí você tem noção de que isso pode evoluir.
Essas mulheres que morrem nas mãos de namorados e de noivos, normalmente, procuraram a polícia três vezes antes. Não foram bem assistidas.
Por esse motivo, o governo federal em 2007 orientou os estados a criar as Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAM). A mulher agredida, ofendida, pode procurar qualquer delegacia da Polícia Civil, que será atendida e orientada. Agora, se ela procurar o 180, ela será mais bem encaminhada.
Por esse motivo é o principal número da violência doméstica no Brasil: 180. Todas as mulheres devem ter esse número em mente.
Com mudanças na Lei Maria da Penha, não só as mulheres agredidas, mas quem presenciar agressão a outras mulheres também pode denunciar. É papel importante do vizinho, do amigo, e do parente nesse momento.
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