Estados, disse, têm 'obrigação' de adotar compromissos do governo federal.
Legislação local, segundo Alerj, proíbe venda de destilados nos estádios.
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou ao G1 nesta quarta-feira (21) que enviará à Assembleia Legislativa (Alerj) um projeto de lei para flexibilizar a proibição de consumo de bebidas alcoólicas dentro de estádios durante a Copa do Mundo de 2014. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que os governos estaduais têm a "obrigação" de adotar todos os compromissos assinados pelo governo federal para a realização dos jogos no Brasil.
"O governo brasileiro e os governos estaduais reivindicaram a sede da Copa de 2014 e, sobretudo, após a assinatura dos compromissos têm a obrigação de honrar o que assinaram", disse o governador. No Rio, o Maracanã será palco da final da Copa no Brasil.
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Segundo a Alerj, o estado segue, desde 2003, o Estatuto do Torcedor, que proíbe a comercialização de bebidas nos estádios. A legislação local proíbe, no entanto, tanto a venda de destilados nos centros esportivos quanto a comercialização de quaisquer bebidas em latas e garrafas de vidro.
Líderes da base aliada ao governo federal decidiram votar o texto original enviado pelo Executivo ao Congresso, que não libera e nem proíbe a venda, somente exclui artigo do Estatuto do Torcedor que veda o porte de álcool nas arenas. Com a eventual ressalva no texto da Lei Geral da Copa à proibição das bebidas alcoólicas nos estádios, caberia aos estados e às suas respectivas legislações regular a questão.
Cabral, que é do PMDB, partido aliado ao governo federal, é o primeiro governador a afirmar abertamente que trabalhará para abrir a exceção pleiteada pela Fifa. Na manhã desta quarta, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que se trata de "omissão da área federal" deixar que os estados discutam autonomamente o tema.
A votação da Lei Geral da Copa, no entanto, permanece indefinida na Câmara após recusa da base aliada ao governo de votar o texto nesta quarta. A aprovação do texto sobre as regras do Mundial de 2014 é prioridade para o Planalto.
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