Houve correria e boxes foram fechados dentro do entreposto.
Polícia foi para o local; caminhões eram impedidos de entrar.
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Funcionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) voltaram a fazer uma manifestação na manhã desta quinta-feira (28) contra a cobrança de uma taxa para a permanência de caminhões. Pouco antes das 8h, manifestantes forçaram o fechamento de portões e boxes, causando confusão dentro do entreposto.
Segundo a assessoria da Ceagesp, o portão 3 foi fechado, e os caminhões eram impedidos de entrar. A Polícia Militar estava no local. Mercadorias e boxes foram danificados pelo grupo.
Os manifestantes são donos de bancas, carregadores e caminhoneiros que trabalham no entreposto. Por volta das 8h, o grupo estava concentrado em uma das entradas da central de abastecimento. Cerca de 15 minutos depois, um grupo menor de manifestantes tentou interditar a pista local da Marginal Pinheiros. Entretanto, eles ficaram menos de um minuto na pista e logo voltaram para o entreposto.
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Este é o segundo dia de protestos contra a cobrança. O valor da taxa para permanência no pátio ainda não começou a ser cobrado nem foi definido - uma licitação está em andamento. A cobrança faz parte de um projeto de controle de circulação no entreposto, que também prevê a instalação de câmeras de monitoramento. As medidas visam também ajudar o Ministério Público a investigar a existência de prostituição infantil e outros crimes dentro da Ceagesp.
Os manifestantes dizem concordar com as medidas de segurança, mas não com a taxa – eles alegam já pagar outros valores, e dizem que se houver mais uma cobrança ela será repassada para o valor dos produtos.
Ainda segundo a assessoria da Ceagesp, o sindicato que representa os trabalhadores iria se reunir nesta quinta para apresentar uma proposta concreta com sugestões para eventuais mudanças.
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