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sábado, 3 de dezembro de 2011

Rodrigo Pimentel: ‘Dinheiro atravessa fronteira para comprar droga e arma’

 

Comentarista de segurança pública do Bom Dia Brasil fala sobre o esquema que sustentava o tráfico no Rio, desarticulado pela polícia.




Seis pessoas foram presas na quinta-feira (1º) em uma operação da Polícia Civil, que desarticulou um esquema milionário que sustentava o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Era um esquema comandado pelo traficante Fernandinho Beira-Mar de dentro de um presídio federal.
Como um traficante, preso em um presídio de segurança máxima, durante dez anos estaria por trás do controle de quatro empresas? Fernandinho Beira-Mar chegou a ter 19 advogados ao mesmo tempo. Com certeza, esses 19 advogados não defendiam o Beira-Mar. Um ou dois defendiam, e os outros eram pombos-correios.
Algumas das cartas foram localizadas antes mesmo de sair do presídio federal. Elas foram localizadas pela equipe de segurança do próprio Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Qual a importância desta operação? A última etapa para você desmanchar uma organização criminosa é você perseguir o patrimônio. É o que a Polícia Civil do Rio de Janeiro tem feito com o laboratório de lavagem de dinheiro.
Beira-Mar utilizava senhoras de 70 a 75 anos que iam às agências bancárias carregando sacos de dinheiro. Eram notas de R$ 2 e de R$ 5 e eventualmente até moedas. Essas senhoras realizavam depósitos e se passavam por uma cooperativa de catadores de lixo.
Esse dinheiro saía do Rio de Janeiro não de carro, de caminhão ou de ônibus. Saía pelo banco – por um ou dois bancos privados – e caiu em contas de empresas no Paraná, próximo ao Paraguai; em Minas Gerais; e em Mato Grosso.
O dinheiro atravessava a fronteira para comprar cocaína, maconha e arma. Então, é uma operação importantíssima, um trabalho muito importante do tenente que, de fato, desarticula.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/12/rodrigo-pimentel-dinheiro-atravessa-fronteira-para-comprar-droga-e-arma.html

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