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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Blitz do Bom Dia Brasil mostra com andam operações da Lei Seca


Em três horas na Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral, não foi encontrada nenhuma fiscalização da Lei Seca.


Nossa equipe fez uma blitz para ver com anda a fiscalização da Lei Seca.
No Natal deste ano houve uma redução de 20% no número de mortes nas estradas federais em relação ao ano passado. Apesar disso, 91 pessoas morreram entre a última sexta-feira (23) e o domingo (25). Dos 18 mil motoristas que fizeram teste do bafômetro, 659 estavam alcoolizados.
Em São Paulo, a polícia diz que vai intensificar as operações nas principais rodovias no próximo fim de semana. Fomos ver como é a fiscalização de rotina na Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral, uma das estradas mais movimentadas nesta época do ano.
Nós passamos 3 horas na Rodovia dos Imigrantes. Nesse período, não encontramos nenhum tipo de fiscalização relacionada à Lei Seca.
A Polícia Rodoviária informou que nem sempre faz operações com bafômetro durante o dia para não piorar o trânsito. “As operações são feitas na madrugada e nos períodos da tarde, quando o volume de tráfego permite”, disse Rodrigo Franco dos Santos, comandante do pelotão.
“Isso não é correto. A obstrução do trânsito realmente não pode existir, mas ele pode fazer uma seleção. Tiraria do trânsito e faria uma avaliação para saber se há nível alcoólico incompatível com a direção veicular”, afirmou Dirceu Rodrigues Alves Jr, diretor da associação de medicina do tráfego.
Já na cidade de São Paulo, a PM multou 4,7 mil motoristas que dirigiam embriagados. “Infelizmente, todos os dias a gente encontra pessoas sob influencia de álcool dirigindo na via pública”, disse um policial.
Só em uma blitz na noite desta segunda-feira (26), foram três motoristas em apenas meia hora. E Brasil afora, a polícia também tem flagrado motoristas embriagados. Este ano foram pegos 344 no Rio Grande do Sul e 1,5 mil no Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte um levantamento mostrou o perfil dos que bebem e dirigem: 92% são homens e 39% tem entre 26 e 35 anos.
Para Dirceu Rodrigues Alves Jr, a fiscalização nas capitais não pode se restringir as áreas onde há bares e restaurantes. Mas o principal é preparar os futuros motoristas desde cedo:
“O sujeito deve ter educação de trânsito desde a infância, com curso de formação de condutores mais adequado, com treinamento especifico para todas as adversidades. Aí vamos ter motorista maduro, consciente, um cidadão”.

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