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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Alexandre Garcia, sobre aeroportospara Copa de 2014: ‘Desespero no ar


'Se quisermos ter aeroportos em situação ideal na Copa, a cada dia temos de melhorar – e não piorar', defende o comentarista do Bom Dia Brasil.



Vamos conhecer aeroportos militares? Essa história de usar bases aéreas que são militares, como terminais civis na Copa, mostra que já existe no ar, além dos aviões, um certo desespero quanto a ter um atendimento ideal em um país que vai ter jogo da Copa a distâncias maiores que a distância de Paris a Moscou, que é de 2,5 e quilômetros. De Manaus para Natal ou para Porto Alegre, são cerca de três mil quilômetros. Ou seja, o avião é a única opção.
A queda de parte do teto do puxadinho do maior aeroporto do país, Guarulhos, na última sexta-feira (2) mostra as consequências da correria. Era obra supostamente provisória e de emergência para ser inaugurada antes deste Natal. Mas a Copa só dura um mês e é em 2014, só que os problemas são dos brasileiros e de hoje.
Pelo jeito, as autoridades querem evitar para os estrangeiros o choque que os brasileiros têm quando voltam de aeroporto no exterior e desembarcam no Brasil. Mas o problema é de agora, e não de 2014. Vem aí o Natal, as festas de fim de ano e as férias. Este é um teste. Se quisermos ter aeroportos em situação ideal na Copa, a cada dia temos de melhorar – e não piorar.

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