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sábado, 26 de novembro de 2011

Triplica número de queixas contra bancos por cobranças indevidas

 

Tem agência que cobra por serviços não contratados ou que não foram prestados. Só este ano as reclamações contra bancos aumentaram 240%.



Essa notícia é para quem não tem o hábito de conferir o extrato bancário: as queixas contra os bancos por cobranças indevidas triplicaram em um ano. Muitas vezes nem o gerente do banco sabe explicar que taxa é aquela que apareceu no extrato.
Às vezes a cobrança parece pequena, de R$ 1 ou R$ 2, e o cliente pensa que nem vale a pena reclamar, mas imagine só quanto os bancos arrecadam com isso. Por isso, quando for olhar o saldo da sua conta, não se esqueça de verificar esses detalhes.
O dinheiro saiu da conta do analista de sistemas Eliseu Ribeiro Sanches Xavier aparentemente sem motivo. “Aquelas tarifas a mais que a gente nunca sabe o que é e ninguém explica. Só aparecem. A gente acaba pagando, porque não tem tempo nem de ligar para o banco e ele se aproveita disso”, criticou.
O servidor público Alexandre Lima Souza já teve descontados pequenos valores, como R$ 1 ou R$ 1,50. “Quando você vai debater com seu gerente, ele diz que isso não está no seu pacote. Você vai ter de fazer um upgrade no seu pacote”, contou.
Os órgãos de defesa do consumidor orientam o correntista a conferir todo mês o extrato, porque tem agência cobrando por serviços que não foram contratados ou que simplesmente não foram prestados. Só este ano as reclamações contra bancos aumentaram 240%.
De janeiro a outubro do ano passado, os consumidores fizeram 445 queixas no Banco Central. Este ano, são 1.512. Se a cobrança é indevida, o banco tem de devolver o dinheiro com juros e correção. Para isso, é necessário que o cliente faça uma reclamação por escrito na agência.
“Se ele não tiver resposta, duplamente o banco estará incidindo uma violação ao Código de Defesa do Consumidor. Primeiro porque cobrou algo ‘camuflado’ e não identificado, e segundo porque se negou a informar”, orienta Rosana Chiavassa, advogada especializada em direito do consumidor.
Neste caso, procure o Banco Central, o Procon e por último a Justiça. Para a Justiça brasileira, o direito pode ser de R$ 0,01 ou R$ 1 milhão. O cidadão tem o mesmo direito de ter preservada a condição inicial”, acrescenta a advogada Rosana Chiavassa.
De acordo com o Banco Central, um plano de fiscalização será colocado em prática no ano que vem. As reclamações contra taxas abusivas serão levadas em conta.


fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/11/triplica-numero-de-queixas-contra-bancos-por-cobrancas-indevidas.html

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