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sábado, 12 de novembro de 2011

Fusão da Gol com Webjet deve ficar para 2012, prevê Constantino

Empresas mantém operações separadas até julgamento do negócio. Gol anunciou no início de outubro conclusão da compra da Webjet.
O presidente da Gol, Constantino Júnior, disse nesta sexta-feira (11) acreditar que a finalização da compra da Webjet pela companhia aérea deverá ficar para 2012, tendo em vista que falta cerca de um mês e meio para o final do ano. Ambas companhias assinaram no final de outubro um acordo que suspende a fusão das duas até que o negócio seja julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Acordo de Preservação de Reversibilidade de Operação (Apro) é um mecanismo usado pelo Cade nestes casos para manter duas empresas funcionando separadamente e garantir que voltem a operar normalmente caso o negócio seja reprovado pelo órgão ao final do julgamento.

Pelo acordo, a Gol não pode alterar o quadro de empregados nem as rotas feitas hoje pela Webjet. O Cade, porém, autorizou as duas empresas a compartilhar passageiros.

A Gol divulgou no dia 2 de outubro fato relevante para informar que concluiu a aquisição de 100% do capital social da Webjet por R$ 70 milhões, 'sujeitos a ajustes menores, o que será apurado nos próximos 70 dias'.

No dia 20 de setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o negócio. A decisão autorizou a mudança societária da Webjet, de modo que a Gol passa a administrá-la financeiramente mas nãopode ainda usar os slots (horários e espaços para pousos e decolagens nos aeroportos) da Webjet nem se desfazer da marca.

Para unir as operações e conseguir usar os slots da Webjet, a Gol precisa fazer um novo pedido de avaliação técnica à Anac e ter o negócio aprovado pelo Cade. A Gol anunciou a compra da Webjet no início de julho. A Webjet estava avaliada em R$ 310,7 milhões, mas suas dívidas na época somavam R$ 214,7 milhões.

Balanço
Nesta sexta-feira, a Gol divulgou que teve um prejuízo de R$ 516,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de um ano antes, pressionada por variação cambial e piora no desempenho operacional.

O prejuízo do trimestre passado mostrou também piora na comparação com o segundo trimestre, quando havia sido negativo em R$ 358,7 milhões.


fonte: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=107802&id2=7

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