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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Saiba como se defender dos ladrões que quebram os vidros dos carros

 

Uma empresa especializada em troca de vidros de carros descobriu que 60% de seus clientes tinham sido alvos dos criminosos.



Um tipo de crime tem virado rotina no trânsito: bandidos quebram os vidros do carro para roubar objetos de valor. Nem o estepe escapa. Mas o alvo preferido dos criminosos são as vistosas bolsas femininas. É um susto que muita gente tem enfrentado. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, uma empresa especializada em troca de vidros de carros descobriu que 60% de seus clientes tinham sido alvos dos criminosos.
Uma hora – foi o tempo que o consultor imobiliário George Bordin deixou o carro estacionado em uma rua da Zona Oeste de São Paulo. Era sábado de manhã quando ele voltou.
“O vidro estava arrombado. Esse é o terceiro carro de uma série que vem acontecendo furtos. Do primeiro levaram o som, quebraram o vidro lado direito. Do segundo carro levaram o carro, e o terceiro aconteceu isso de terem arrombado e quebrado o vidro”, contou o consultor imobiliário.
A ação dos bandidos é rápida: dura alguns segundos. Eles usam o que tiver para invadir o carro. Em um ano, 61% dos clientes que procuraram uma empresa para trocar o vidro foram vítimas de furto ou roubo. Os bandidos procuram, principalmente, o estepe.
“O custo do estepe hoje está um pouquinho alto. Alguns carros chegam a ter um custo elevado, entre R$ 1,5 mil e R$ 1,7 mil”, conta a gerente da loja Laura Bocchi.
Os vidros das portas de trás são o alvo preferido dos bandidos quando há objetos colocados no banco do veículo como, por exemplo, uma bolsa. O furto ou roubo pode acontecer até mesmo quando o motorista está parado no congestionamento.
A gerente de telemarketing Regina Rossito passou por esse susto. Esperava o sinal abrir quando escutou um barulho na porta do passageiro. “Eu olhei e achei que fosse uma briga. Ele deu mais duas cotoveladas, quebrou todo o vidro e se atirou com metade do corpo para dentro do carro. Ele pedia: ‘Bolsa! bolsa’. Na outra mão, ele tinha uma arma”, contou Regina Rossito.
O medo foi tanto que a gerente de telemarketing agora leva duas bolsas no carro. “Agora eu ando com a minha bolsa atrás do meu banco e com outra bolsa que eu chamo de ‘a bolsa do ladrão’, com algumas coisas sem muito valor. Se Deus quiser, eu não vou saber se a bolsa do ladrão funciona”, disse.
Uma única empresa especializada troca, por ano, 300 mil vidros laterais de carros. O problema é que muitas vezes os motoristas que têm os vidros arrebentados por ladrões não dão queixa na polícia, o que dificulta o combate a esse tipo de crime.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/saiba-como-se-defender-dos-ladroes-que-quebram-os-vidros-dos-carros.html

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