Ambulância chegou rápido, mas promotoria acredita que a chamada tenha sido feita tarde. Cantor já não respirava quando paramédicos chegaram.

Um paramédico que tentou ressuscitar Michael Jackson em 2009 disse que o cantor poderia ter sido salvo se o socorro tivesse sido chamado mais cedo. Foi mais um depoimento no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ter causado a morte do artista sem intenção.
Michael Jackson não respirava e já estava sem batimentos cardíacos quando os paramédicos entraram no quarto dele. Richard Seneff fazia parte da equipe de emergência: “Quando chegamos, ele já estava com a pele fria, os olhos abertos e secos e as pupilas dilatadas”, disse.
Foram apenas cinco minutos entre o momento da ligação para o serviço de emergência e a chegada da ambulância, mas a promotoria acredita que a chamada tenha sido feita tarde demais: 25 minutos após o médico Conrad Murray perceber que havia um problema grave com Michael.
“Se o chamado tivesse sido feito antes, o destino de Michael poderia ter sido outro. Ele era um paciente com boas chances de ressucitação”, disse o paramédico
A testemunha contou ainda que o doutor Conrad Murray disse que tinha dado apenas um sedativo leve ao cantor, e não uma dose do fortíssimo anestésico Propofol encontrado no corpo de Michael.
Ainda no quarto, os paramédicos deram remédios para tentar ressuscitar Michael Jackson e utilizaram várias técnicas para trazer a respiração dele de volta. Quase 50 minutos de tentativa, sem sucesso. A equipe de emergência ligou para o hospital e foi aconselhada a declarar a morte do cantor.
Mas segundo o depoimento desta sexta-feira (30), o doutor Murray insistiu para que o paciente fosse levado de ambulância,para a sala de emergência. A morte do cantor só foi declarada, oficialmente, 1h30min depois.
fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/09/medico-de-michael-jackson-teria-demorado-ligar-para-pedir-socorro.html
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