Ausência foi notada antes do acidente, ocorrido no interior de SP.
Hopi Hari disse que equipamentos de segurança são checados diariamente.
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A mãe de Gabriela Nichimura, de 14 anos, que morreu no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo, disse ter notado a ausência de um fecho no assento do brinquedo em que a adolescente estava. O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (24). Gabriela foi arremessada de um elevador em formato de torre.
Em entrevista ao Fantástico na tarde deste domingo (26), em Guarulhos, na Grande São Paulo, a mãe da garota, Silmara Aparecida Nichimura, disse que estava na mesma atração com a filha e o marido.
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“Eu falei para a minha filha: ‘Está travado?’ E ela disse: ‘Mãe, está travado'. Só que tem um outro fecho, como se fosse um cinto, e eu observei que o dela não tinha”, afirmou. “Tinha um funcionário do parque no momento que falou para mim: ‘Não tem problema. É seguro’.” Em nota, o Hopi Hari informou que todos os equipamentos de segurança, como travas e freios das atrações, são checados diariamente.
Silmara disse não ter percebido quando Gabriela caiu. “Eu ouvi um barulho muito forte e ouvi o grito da minha sobrinha. Não me pergunte como, eu não sei como destravei aquele brinquedo. Só vi que estava ali, praticamente ajoelhada, orando com ela.”
Armando Nichimura também correu em direção à filha. “Eu continuei orando. Crendo que Deus a traria de volta.” A família mora há 19 anos no Japão e fazia nove que não vinha ao Brasil. “A gente saía para comer junto, ia à igreja junto, dançava junto”, disse, emocionada, Silmara. O corpo da adolescente foi enterrado na tarde deste sábado (25) no Cemitério Parque Jardim das Primaveras, em Guarulhos.
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