27 PMs e bombeiros foram presos por participação no movimento grevista.
A paralisação foi aprovada em outra assembleia, na quinta-feira à noite.
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Bombeiros e policiais do Rio decidiram na noite desta segunda-feira (13) suspender a paralisação iniciada na quinta-feira (9). A assembleia foi realizada na Lapa, no Centro da cidade. Na noite de quinta, cerca de duas mil pessoas haviam aprovado a paralisação em outra assembleia, na Cinelândia. Juntas, as categorias somam 70 mil pessoas.
Segundo os líderes do movimento, a prioridade agora é a soltura dos policiais e bombeiros presos. "A luta neste momento não é mais por dignidade salarial. A luta é simplesmente pela dignidade humana", afirmou Ana Paula Matias, porta-voz dos militares e mulher de um bombeiro preso em Bangu 1, ao ler uma nota após o encontro que reuniu cerca de cem pessoas.
Logo depois, Fernando Bandeira, presidente do Sinpol, da Polícia Civil, disse ter considerado o movimento vitorioso, por reunir as três forças da segurança pública no estado, e reforçou o apelo pela liberdade dos militares. "Em respeito à população do Rio de Janeiro, ao turismo e ao carnaval carioca, conhecido mundialmente, e aos nossos heróis presos, revolvemos voltar ao trabalho nesta terça (14)", afirmou Bandeira.
No sábado (11), o inspetor da Polícia Civil e diretor do Sindpol, Francisco Chao, já havia informado que a corporação suspendeu a participação no movimento grevista. No domingo (12), uma assembleia de bombeiros na praia de Copacabana foi remarcada para acontecer na assembleia geral desta segunda. A liderança do movimento argumentou que o grupo não estava totalmente representado na manifestação.
Corpo de Bombeiros
Segundo o Corpo de Bombeiros, continuam presos em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, nove bombeiros que tiveram a prisão decretada por envolvimento no movimento grevista. Foram expedidos pela Justiça 11 mandados de prisão, sendo que dois ainda não foram cumpridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, continuam presos em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, nove bombeiros que tiveram a prisão decretada por envolvimento no movimento grevista. Foram expedidos pela Justiça 11 mandados de prisão, sendo que dois ainda não foram cumpridos.
O cabo Benevenuto Daciolo, que teve a prisão preventiva decretada pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria de Justiça Militar, na noite de quarta-feira (8), também segue preso no mesmo presídio. Ele foi detido na noite anterior, acusado de praticar os crimes de incitamento e aliciamento a motim. Daciolo foi um dos principais líderes do movimento grevista dos bombeiros no ano passado.
Na manhã desta segunda, um grupo de deputados e mulheres de policiais e bombeiros grevistas presos fez uma reunião com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A OAB resolveu pedir esclarecimentos à Secretaria de Segurança sobre as prisões.
A família do cabo Daciolo informou que ele está fazendo greve de fome. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que o cabo vem recusando as refeições e por isso recebe atendimento médico diário.
Polícia MilitarNa noite de sexta-feira (10), a Polícia Militar informou que 17 policiais permaneciam presospor aderir ao movimento grevista: dez tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça (TJ-RJ) por conclamar e incitar a greve e sete foram autuados em flagrante por crime de desobediência.
* Com informações do RJTV
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