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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

No Rio de Janeiro, quem for flagrado fazendo xixi na rua pode ser preso


Este ano, a prefeitura do Rio de Janeiro vai montar 15 mil banheiros químicos nas ruas para atender à demanda dos foliões

Faltam poucos dias para a grande festa de carnaval, e muito folião já botou seu bloco na rua. No Rio de Janeiro, a preocupação é com a limpeza. Dezenas de pessoas já foram presas por fazer xixi na rua. No ano passado, quase 400 foram para a cadeia pelo mesmo motivo.
Os blocos já estão esquentando o carnaval de 2012. Junto com eles, vem a preocupação de outros carnavais: o que fazer com o bloco do xixi na rua? “Tem de botar banheiro suficiente para o pessoal fazer xixi”, sugere um carioca. “Com sinceridade, já fiz. Não tinha lugar para fazer. Sei que estava errado, mas também não podia fazer nas calças”, reconhece um homem.

Este ano, a prefeitura do Rio de Janeiro vai montar 15 mil banheiros químicos nas ruas para atender à demanda dos foliões, dois mil a mais do que no ano passado. A questão é: basta aumentar o número de banheiros? O secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro de Mello, diz que não.
“Nunca será suficiente se as pessoas não tiverem educação. É fundamental que a gente encare que a rua é patrimônio nosso, que a cidade é esse patrimônio nosso e que a gente saiba preservar esse patrimônio. Transformar a rua em banheiro não dá”, afirma o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro de Mello.
A prefeitura autorizou o desfile de 425 blocos ao longo dessa temporada. A Associação Independente dos Blocos acredita que toda a sociedade precisa se mobilizar para manter a tradição do carnaval carioca e isolar o bloco do desrespeito.

“Uma grande campanha que envolva a cidade como um todo e a própria população. O folião é que tem de ter educação, é a primeira coisa. Segundo: os bares e restaurantes e casas que ganham com isso vão franquear seus banheiros e abrir seus banheiros para quem está passando na folia”, conta Rita Fernandes, presidente da associação dos blocos.
A população concorda que é possível botar o bloco na rua sem incomodar os outros foliões. “A gente vai se educando com o tempo. É o tempo que vai dizer. É igual à dengue: vai educando com tempo. Somos mal educados mesmo, mas a gente tem de procurar melhorar”, diz um senhor.

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