Uma mulher morreu e um paciente está grave, diz Secretaria de Saúde.
Vítimas foram atingidas por carro em fuga e explosão de granada, no Rio.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou, na noite deste domingo (12), que 38 feridos no atropelamento e explosão de uma granada durante ensaio da escola de samba Portela, em Madureira, no subúrbio, mais cedo, deram entrada em hospitais do estado. Segundo a secretaria, uma mulher morreu e um paciente está em estado grave.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que, do total de vítimas, 22 foram levadas para o Hospital Carlos Chagas, em Rocha Miranda, no subúrbio, com ferimentos por estilhaços. No Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, foram atendidos dez pacientes atingidos por estilhaços, com escoriações e fraturas. Já o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, recebeu seis vítimas do acidente, também com escoriações e fraturas.
Dona de uma barraca no local, Solange Castro Pinto estava local no momento do atropelamento: “Eles passaram aqui correndo e atropelaram um monte de gente como se fosse boliche, e foram embora. Era um carro branco. Uma senhora morreu dentro de uma ambulância em frente à minha barraca. Na hora eu só pensei em correr e estou tremendo até agora”, disse ela.
O caso aconteceu por volta das 18h30, na Estrada do Portela. De acordo com Alex Fab, diretor de harmonia da Portela, o público aguardava o início do ensaio técnico da escola, quando foi surpreendido pelo carro desgovernado. Ele contou que, mais tarde, uma granada foi lançada na área da concentração. O clima é de tensão entre os componentes.
“Estamos todos muito assustados com o que aconteceu. O ensaio ainda não tinha começado, as pessoas estavam aguardando e do nada apareceu esse carro, que estava em alta velocidade e foi atropelando todo mundo. A gente ainda não sabe quem lançou essa bomba”, disse Alex.
Cerca de 14 viaturas dos bombeiros dos quartéis de Jacarepaguá, Ricardo de Albuquerque, Irajá, Guadalupe e Campinho foram acionadas para o local.
Carro roubado
A Estrada do Portela já estava bloqueada para carros, pela Guarda Municipal. De acordo com o comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, os policiais receberam um alerta via rádio de um carro roubado na região. Ao tentar abordar o veículo, o suspeito fugiu em direção ao Viaduto de Rocha Miranda, no sentido Madureira.
Cerca de 14 viaturas dos bombeiros dos quartéis de Jacarepaguá, Ricardo de Albuquerque, Irajá, Guadalupe e Campinho foram acionadas para o local.
Carro roubado
A Estrada do Portela já estava bloqueada para carros, pela Guarda Municipal. De acordo com o comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, os policiais receberam um alerta via rádio de um carro roubado na região. Ao tentar abordar o veículo, o suspeito fugiu em direção ao Viaduto de Rocha Miranda, no sentido Madureira.
O criminoso furou o bloquei montado pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), por causa do ensaio da escola de samba e de desfiles de blocos de rua, e atropeloou as vítimas. Ainda segundo o tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, outras pessoas também teriam ficado feridas com a explosão da granada. O comandante ainda está no local.
PM montou cerco na região
A Polícia Militar informou que 15 policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 9º BPM faziam a segurança do ensaio da Portela. Segundo a PM, o oficial que comandava a operação determinou que os policiais priorizassem o atendimento e socorro às vítimas, orientando através do rádio do batalhão que fosse montado um cerco para localizar e apreender o veículo.
PM montou cerco na região
A Polícia Militar informou que 15 policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 9º BPM faziam a segurança do ensaio da Portela. Segundo a PM, o oficial que comandava a operação determinou que os policiais priorizassem o atendimento e socorro às vítimas, orientando através do rádio do batalhão que fosse montado um cerco para localizar e apreender o veículo.
O tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, que esteve no local, afirmou que não houve a utilização de qualquer tipo de armamento não-letal pelos policiais militares. O batalhão continua a fazer um cerco em algumas comunidades da área a fim de identificar e prender o autor do atropelamento.
A Polícia Militar solicita que qualquer informação sobre o destino do veículo, identificado por testemunhas como uma Mercedes branca, entre em contato com o batalhão, através do telefone (21) 2333-5621, ou pelo Disque-Denúncia, (21) 2253-1177.
O caso foi registrado na 29ª DP (Madureira).
A Polícia Militar solicita que qualquer informação sobre o destino do veículo, identificado por testemunhas como uma Mercedes branca, entre em contato com o batalhão, através do telefone (21) 2333-5621, ou pelo Disque-Denúncia, (21) 2253-1177.
O caso foi registrado na 29ª DP (Madureira).
Nota da Portela
Em nota, a assessoria da Portela lamentou o fato. "A Portela, através do seu Presidente Nilo Mendes Figueiredo, se solidariza com todas as famílias das vítimas do atropelamento e da explosão do artefato, no bairro de Madureira, na noite do último domingo. A agremiação lamenta o fato ocorrido e reitera a confiança nas autoridades competentes do "Estado de Direito" para que o episódio seja esclarecido. A Presidência da Escola de Samba Portela vai acompanhar de perto as investigações sobre o caso.
A Portela reforça que, no momento do atropelamento, as vítimas já estavam no local de ensaio, mas os integrantes ainda se concentravam dentro da quadra, Na Rua Clara Nunes, 81, em Madureira. Os ensaios, que são feitos ali mesmo na Estrada do Portela, ainda não tinham começado quando houve o atropelamento", diz a nota enviada pela escola de samba.
Em nota, a assessoria da Portela lamentou o fato. "A Portela, através do seu Presidente Nilo Mendes Figueiredo, se solidariza com todas as famílias das vítimas do atropelamento e da explosão do artefato, no bairro de Madureira, na noite do último domingo. A agremiação lamenta o fato ocorrido e reitera a confiança nas autoridades competentes do "Estado de Direito" para que o episódio seja esclarecido. A Presidência da Escola de Samba Portela vai acompanhar de perto as investigações sobre o caso.
A Portela reforça que, no momento do atropelamento, as vítimas já estavam no local de ensaio, mas os integrantes ainda se concentravam dentro da quadra, Na Rua Clara Nunes, 81, em Madureira. Os ensaios, que são feitos ali mesmo na Estrada do Portela, ainda não tinham começado quando houve o atropelamento", diz a nota enviada pela escola de samba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário