'Se precisar de mais gente, nós vamos colocar', disse G. Dias.
Atuação da frota do Exército é semelhante à que ocorre através da PM.
9 comentários
"A cidade tem e deve funcionar normalmente. Saíam as ruas, vivam a vida normal. Se precisar, eu estarei junto com a população para dar atendimento. Nós vamos fazer isso", recomenda o general da 6ª região, Gonçalves Dias, que coordena o reforço da segurança e o combate à violência na Bahia.
A sensação de instabilidade na rotina da capital e do interior é abalada há quatro dias, após parte dos policiais militares do estadodecretaram greve por tempo indeterminado, para pressionar cumprimento de pagamento de gratificações, periculosidade, entre outros.
"Se precisar de mais gente, nós vamos colocar. Existe ordem do comandante geral do Exército para fazer isso, com o aval da presidente da República. Um dos itens do decreto que a presidente assinou é que nossa estada aqui é temporal, até que este problema seja resolvido e vai ser em pouco tempo", afirma.
"Se precisar de mais gente, nós vamos colocar. Existe ordem do comandante geral do Exército para fazer isso, com o aval da presidente da República. Um dos itens do decreto que a presidente assinou é que nossa estada aqui é temporal, até que este problema seja resolvido e vai ser em pouco tempo", afirma.
saiba mais
Uma das metas, segundo o general, é restabelecer a segurança para o carnaval, que será iniciado no dia 16 de fevereiro. "Não podemos perder a nossa festa do carnaval, que é maravilhosa e a melhor do Brasil", diz. A atuação da frota do Exército é semelhante à que ocorre através da Polícia Militar, diz o general Dias. "O básico é o patrulhamento da área. Você verá sempre uma 'patrulhinha', um caminhão carregando, um oficial, um sargento, um soldado fardado", afirma.
Ainda de acordo com o general, os soldados da Brigada Paraquedista já trabalharam em ação de controle de ordem no Haiti e no Complexo Alemão, favela da cidade fluminense. "A experiência é longa. Isso é uma operação de integração da lei e da ordem. As ações são de polícia. O mapa de Salvador foi dividido em várias áreas de atuação, litorânea, interiorana. Para cada área dessa foi colocada um batalhão de infantaria", revela.
Reforço militar
Mais 144 soldados do Exército, deslocados de Recife (PE), desembarcaram no fim da tarde desta sexta-feira (3) no Aeroporto Internacional de Salvador para reforçar a segurança da capital baiana em meio à greve de parte dos policiais militares. Do aeroporto, eles seguem para realizar patrulhamento nas regiões da Paralela e Iguatemi, abarcando a Avenida ACM. Ao total, são 144 soldados do 4° Batalhão do Exército de Recife, diz o governo do estado.
Mais 144 soldados do Exército, deslocados de Recife (PE), desembarcaram no fim da tarde desta sexta-feira (3) no Aeroporto Internacional de Salvador para reforçar a segurança da capital baiana em meio à greve de parte dos policiais militares. Do aeroporto, eles seguem para realizar patrulhamento nas regiões da Paralela e Iguatemi, abarcando a Avenida ACM. Ao total, são 144 soldados do 4° Batalhão do Exército de Recife, diz o governo do estado.
A atuação do reforço ao policiamento na capital foi definida durante reunião ocorrida nesta tarde entre comandantes e chefes de segurança pública, com representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, além da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), informou o tenente-comandante Cunha, oficial de comunicação da Região Militar.
"A reunião foi feita no sentido de integrarmos as ações das diversas forças em áreas de Salvador. O objetivo é garantir a seguraça e integridade das pessoas e do patrimônio, além do direito de ir e vir do cidadão", afirma o tenente.
Atualmente, 800 militares do Exército brasileiro, além de 150 oficiais da Força de Segurança Nacional, estão na capital baiana. A previsão é de que mais 1.500 soldados do Exército cheguem em Salvador ainda nesta noite.
Atualmente, 800 militares do Exército brasileiro, além de 150 oficiais da Força de Segurança Nacional, estão na capital baiana. A previsão é de que mais 1.500 soldados do Exército cheguem em Salvador ainda nesta noite.
"Tem uma tropa da Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro, com experiência no combate no Haiti e Complexo do Alemão [favela fluminense]. Eles vão atuar na orla, no trecho compreendido entre a Barra e a Pituba", diz o tenente Cunha.
Militares de Aracaju, Recife, Garanhuns, João Pessoa e Maceió também estão a caminho de Salvador. "Os oficiais de Aracaju vão atuar na região do Comércio e Sete Portas, a equipe do 2° Distrito Naval ficará responsável pela área de portos; e a Força de Segurança Nacional próxima ao aeroporto", relata.
Presença de ministro
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve viajar para Salvador no sábado (4) para participar das definições estratégicas para combater a violência e insegurançadecorrentes da greve parcial dos policiais militares no estado, segundo a assessoria do governo da Bahia.
Presença de ministro
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve viajar para Salvador no sábado (4) para participar das definições estratégicas para combater a violência e insegurançadecorrentes da greve parcial dos policiais militares no estado, segundo a assessoria do governo da Bahia.
A previsão é que o ministro desembarque na Base Aérea da capital, às 10h, em companhia do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e da secretária Nacional da Segurança Pública (Senasp), Regina Miki. A comitiva nacional será recebida pelo governador Jaques Wagner, pelo comandante da 6ª Região Militar, general G. Dias, além do secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.
A greve de parte dos PMs foi decretada na noite de terça-feira (31). A Secretaria de Segurança Pública estima que 1/3 do efetivo total, de 31 mil, esteja parado. Os policiais grevistas são vinculados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), que organiza a mobilização, e desobedecem ordem judicial que determina retomada às atividades.
Pronunciamento do governador
O governador da Bahia, Jaques Wagner, tentou tranquilizar a população do estado em cerca de três minutos depronunciamento oficial, transmitido pelas emissoras de rádio e TV por volta das 20h15 desta sexta-feira (3). “A democracia é o império da lei. Não podemos conviver com esse movimento já considerado ilegal pela Justiça baiana, além dos 12 mandados de prisão que já foram emitidos”, diz. "Não aceito que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a nossa população", relata.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, tentou tranquilizar a população do estado em cerca de três minutos depronunciamento oficial, transmitido pelas emissoras de rádio e TV por volta das 20h15 desta sexta-feira (3). “A democracia é o império da lei. Não podemos conviver com esse movimento já considerado ilegal pela Justiça baiana, além dos 12 mandados de prisão que já foram emitidos”, diz. "Não aceito que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a nossa população", relata.
Ele reafirmou a “intranquilidade” vivida nos últimos quatro dias, que tem resultado no fechamento antecipado do comércio, violência na rotina do trânsito e contra a população. “Estamos tomando providências para conter ações de um grupo de polícia usando métodos condenáveis e difundindo o medo na população, causando desordem”, afirma.
Em seguida, Jaques Wagner citou a presença dos soldados das Força Nacional e do Exército para reforço de segurança estadual. Ao todo, já estão presentes 2.350 soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica e, no sábado (4), mais 600 devem ser acrescentados ao efetivo. O governador também ressalvou que pratica o diálogo constante para melhorias das condições de trabalho das polícias e agredeceu a presidente Dilma Rousseff por apoiar o deslocamento do contingente militar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário