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FÁBIO GRELLET
DO RIO
DO RIO
Policiais militares envolvidos no tiroteio com criminosos na favela Danon, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), --que deixou Weslley de Moraes, 14, ferido-- foram afastados. A Polícia Civil do Rio investiga o desaparecimento de Juan, 11, após a troca de tiros.
Menino de 11 anos some no Rio após tiroteio entre PMs e bandidos
Os PMs afirmaram à Polícia Civil não ter visto Juan durante o tiroteio. O comando do 20º Batalhão iniciou investigação para apurar o sumiço do menino e vai comparar os dados do GPS do carro usado pelos PMs com o trajeto que eles, em depoimento, afirmaram ter feito.
Juan foi visto pela última vez por volta das 20h30 de segunda-feira (20). Ele e Weslley voltavam para casa quando passaram por um beco onde ocorria o tiroteio.
Weslley foi atingido no ombro e na perna esquerda e desmaiou. Segundo o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), o menino afirma que se lembra de ter visto o irmão caído, também ferido por tiros, antes de desmaiar.
Ainda conforme Freixo, moradores da região que não querem se identificar dizem ter visto o menino sendo colocado dentro de um carro da PM.
Quando acordou, Weslley já estava sendo socorrido, a caminho do hospital, e Juan desapareceu.
Weslley está internado no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense). A pedido do deputado Freixo, policiais civis estão protegendo o menino.
"Dentro do hospital ele está mais seguro. Prefiro até que fique lá enquanto se recupera, sem pressa para receber alta", diz Freixo, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio e vai receber os pais dos meninos na próxima segunda-feira (27) em seu gabinete.
"Não podemos julgar ninguém antecipadamente. É preciso esperar as investigações", afirma.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/934774-pms-sao-afastados-durante-investigacao-de-sumico-de-crianca.shtml
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