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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Corpo do leão Ariel é cremado e cinzas serão colocadas em futuro zoológico

 

Dimitri do Valle
Especial para o UOL Notícias
Em Curitiba

 

Leão com paralisia mobiliza internautas

F
 
oto 23 de 23 - Ari beija Ariel em área de lazer do santuário, em Maringá (PR); em 2010, o leão Ariel ficou doente, perdeu o movimento das patas traseiras e, desde então, passa o tempo deitado, precisando de ajuda dos criadores para poder se locomover. Uma comunidade na internet se mobiliza agora para custear o tratamento do animal Mais Arquivo pessoal
O corpo do leão Ariel foi cremado no final da tarde deste domingo (31), em São Paulo. Ariel morreu há quatro dias em pleno tratamento para voltar a caminhar. Uma doença degenerativa deixou o animal sem o movimento das quatro patas. O caso repercutiu no Brasil e exterior e mobilizou mais de 60 mil internautas.
De acordo com a dona do animal, Raquel Borges, as cinzas de Ariel serão guardadas para ficar em exposição no projeto de um zoológico que levará o nome do leão, em Maringá (PR), onde ele nasceu há três anos.
A cerimônia durou cerca de uma hora e foi marcada por uma homenagem com vídeos e fotos com os melhores momentos do leão “em família”.
O corpo do animal foi colocado na sala de cremação em um caixão branco fechado diante dos donos do animal, familiares deles e amigos.
“Tivemos bons momentos com o Ariel. Ele veio para cuidar de nós. Não fomos nós que cuidamos dele. Sabemos agora que ele está bem, o sofrimento já passou, pois seu espírito está em Deus”, afirmou Raquel por telefone ao UOL Notícias.
“O Ariel deixou uma grande missão, de chamar a atenção das pessoas para terem mais consciência com a vida, de cuidar os animas. Ele veio para mostrar que o amor quebra todas as barreiras ao mostrar que não existe limites para amar.”

Redes sociais

Cerca de 66 mil pessoas que seguiam a evolução do tratamento do animal no site de relacionamentos Facebook, inclusive ajudando com doações.
A morte de Ariel repercutiu nas redes sociais e o assunto chegou ao ranking dos mais citados do Twitter, com a expressão “Leão Ariel”, usada pelos usuários em mensagens que misturavam incredulidade, tristeza e conforto às pessoas que cuidaram do animal. A imprensa internacional também noticiou a morte do felino.
A dona do leão pretende continuar com o movimento criado nas redes sociais para ajudar outros animais que precisam de tratamento intensivo.
“Essa missão do Ariel será estendida a outros animais. O site vai se manter para isso”, anunciou Raquel.
O Instituto e Abrigo de Animais Emanuel, com sede em Maringá (PR), onde o leão nasceu, vai ter o nome mudado para Instituto Ariel.
Raquel Borges disse que continuará em São Paulo acompanhando o tratamento de um filhote de tigre pelos próximos 15 dias. Depois disso, ela anunciou que fará um balanço para divulgar o quanto foi arrecadado na campanha de mobilização dos internautas para ajudar o leão Ariel.

fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/31/corpo-do-leao-ariel-e-cremado-e-cinzas-serao-colocadas-em-futuro-zoologico.jhtm

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