Perto do fim do prazo de 45 dias, os pais ainda não conseguiram registrar a filha. Lei permite recusa de nome que possa causar constrangimento.
Em Curitiba, uma família está tendo dificuldades para registrar a filha recém-nascida. Os cartórios estão achando muito estranho o nome que eles escolheram para a criança.
“Hyzabhoh Mariah” – o nome não é simples. Foi a escolha dos pais Janaina Barreto e Alexandre Salomé. Mas as dificuldades vieram já no dia em que a menininha nasceu. No cartório, dentro da maternidade, o nome diferente não foi aceito.
“Ela pediu para eu escrever, daí eu escrevi. Ela pegou e puxou no computador para ver se existia. Eu falei: ‘Acho que não existe’. Ela: ‘Não. O nome não existe mesmo, não dá para registrar’”, contou o pai Alexandre Salomé.
Os pais ainda tentaram registrá-la em outros três cartórios em Curitiba e região metropolitana. Não conseguiram, mas não mudaram de idéia. Não estão dispostos a escolher outro nome para a filha.“É um nome que não é assim diferente. É estranho, só que não é assim uma coisa absurda”, defendeu a mãe Janaina Barreto.
Para os cartórios não existem nomes proibidos, mas uma lei federal de 1973 permite que o registro seja recusado se o cartorário entender que pode causar constrangimento à criança. Se os pais quiserem insistir no nome, terão de apelar para a Justiça.“Causou uma dúvida na sua escrita sobre a possibilidade de confusão entre o sexo masculino e feminino”, explicou o titular do cartório Ricardo Leão.
O prazo normal para o registro é de 45 dias depois do nascimento. Depois, só com requerimento judicial. Para Alexandre e Janaína, o prazo vence na próxima sexta-feira (19). “A gente não vai desistir”, garantiu a mãe.
Para as irmãzinhas Rayhanna e Alyrhah o nome da caçula não tem nada de errado e deve ser mantido.“Achei bonito e tem de registrar”, comentou Rayhanna.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/08/pr-cartorios-se-recusam-registrar-bebe-com-nome-de-hyzabhoh.html
“Hyzabhoh Mariah” – o nome não é simples. Foi a escolha dos pais Janaina Barreto e Alexandre Salomé. Mas as dificuldades vieram já no dia em que a menininha nasceu. No cartório, dentro da maternidade, o nome diferente não foi aceito.
“Ela pediu para eu escrever, daí eu escrevi. Ela pegou e puxou no computador para ver se existia. Eu falei: ‘Acho que não existe’. Ela: ‘Não. O nome não existe mesmo, não dá para registrar’”, contou o pai Alexandre Salomé.
Os pais ainda tentaram registrá-la em outros três cartórios em Curitiba e região metropolitana. Não conseguiram, mas não mudaram de idéia. Não estão dispostos a escolher outro nome para a filha.“É um nome que não é assim diferente. É estranho, só que não é assim uma coisa absurda”, defendeu a mãe Janaina Barreto.
Para os cartórios não existem nomes proibidos, mas uma lei federal de 1973 permite que o registro seja recusado se o cartorário entender que pode causar constrangimento à criança. Se os pais quiserem insistir no nome, terão de apelar para a Justiça.“Causou uma dúvida na sua escrita sobre a possibilidade de confusão entre o sexo masculino e feminino”, explicou o titular do cartório Ricardo Leão.
O prazo normal para o registro é de 45 dias depois do nascimento. Depois, só com requerimento judicial. Para Alexandre e Janaína, o prazo vence na próxima sexta-feira (19). “A gente não vai desistir”, garantiu a mãe.
Para as irmãzinhas Rayhanna e Alyrhah o nome da caçula não tem nada de errado e deve ser mantido.“Achei bonito e tem de registrar”, comentou Rayhanna.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/08/pr-cartorios-se-recusam-registrar-bebe-com-nome-de-hyzabhoh.html
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