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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Detentos vão ajudar nas obras do Estádio Castelão, em Fortaleza

 

O termo de cooperação foi assinado entre o governo do Ceará e o consórcio construtor. A cada três dias trabalhados, um dia a menos na pena.


A Copa do Mundo no Brasil é em 2014, mas, no Ceará, já tem gente comemorando a primeira vitória. Um grupo foi selecionado para trabalhar nas obras do Estádio Castelão, que vai receber os jogos da Copa do Mundo em Fortaleza. São presidiários que estão muito confiantes em um recomeço.
“Todo homem vale mais do que seu erro”, acredita o auxiliar de pedreiro Paulo Roberto do Nascimento Lima. “Quero trabalhar, suar. Sentir na pele o valor do suor”, disse o auxiliar de pedreiro Anjefferson Lima dos Santos. “Estou aqui para cumprir meu papel e para pagar o que devo à Justiça”
O Instituto Penal Professor Olavo Oliveira fica na região metropolitana de Fortaleza. Possui 658 detentos, seis deles com a oportunidade de um recomeço. Eles foram aprovados para trabalhar nas obras do estádio da cidade para a Copa. “O que a gente quer é ressocializar e dar exemplo ao país”, afirma Ferrúcio Feitosa, secretário especial da Copa.
Mesmo dentro do presídio eles têm um contato direto com o futebol e jogam. Acompanham o time do coração e a seleção brasileira. Agora, passando do regime fechado para o semiaberto, eles vão poder trabalhar em uma das obras da Copa: no Estádio Castelão.
O termo de cooperação já foi assinado entre o governo do Ceará e o consórcio construtor. A cada três dias trabalhados, é um dia a menos para cumprir na pena. Os presos ainda vão receber o salário referente ao piso da categoria. “A obra vai sair boa. Posso ser um bom pedreiro”, comenta o auxiliar de pedreiro Jorge Alves de Sousa.
A previsão de entrega da Arena Castelão é para dezembro de 2012. O gol já está ensaiado e o discurso da comemoração também. “Só em saber que eu trabalhei na obra do Castelão vai ser uma coisa muito importante, porque o mundo inteiro vai estar vendo o estádio. Se meu filho estiver me assistindo, em breve, estarei chegando em casa”, acredita o auxiliar de pedreiro Antônio César Jorge de Lima.
“Nosso intuito aqui é também voltar para nosso seio, voltar para nossa família. Tenho três filhos e minha esposa se encontra grávida”, conta Anjefferson Lima dos Santos.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/08/detentos-vao-ajudar-nas-obras-do-estadio-castelao-em-fortaleza.html

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