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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Miriam Leitão fala sobre ameaça da CPMF e redução da taxa de juros

 

‘O Banco Central está explicitamente está sendo pressionado a reduzir nesta quarta a taxa de juros, apesar da inflação alta’, afirma a comentarista.





Estão querendo trazer de volta a CPMF, o imposto do cheque, para financiar despesas da saúde. Em sua campanha, a presidente Dilma Rousseff prometeu que não aumentaria impostos. Prometeu também que regularia a emenda 29, que é mais dinheiro para a saúde. Agora a presidente pergunta de onde vai sair o dinheiro, e o líder no Congresso fala em novo imposto.
Quer dizer, estão para ser quebradas duas promessas: Dilma Rousseff está contra a emenda 29, que ela disse que seria a favor; e a base pode acabar propondo aumento de impostos. É a velha CPMF rondando por aí.
Dia de decisão sobre taxa de juros
Nesta quarta-feira (31), o Banco Central decide uma nova taxa de juros. Esta é a mais tensa das reuniões do Copom desde o começo do governo Dilma. A presidente também prometeu não interferir e deixar o Banco Central decidir de forma autônoma a taxa de juros.
Nos últimos dias, tanto os ministros da área econômica quanto a própria presidente falaram que era hora de reduzir a taxa de juros. Eles estão muito altos no Brasil e devem cair, mas não podem cair quando se manda o BC baixá-los.
O Banco Central precisa ser autônomo. Se não, a inflação sobe mais ainda – e ela já está em 7% no acumulado de 12 meses. A inflação de serviços está em 9%. Está muito alta a inflação para baixar os juros. O BC está explicitamente está sendo pressionado a reduzir nesta quarta a taxa de juros, apesar da inflação alta.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/08/miriam-leitao-fala-sobre-ameaca-da-cpmf-e-reducao-da-taxa-de-juros.html

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