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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rodrigo Pimentel: ‘Impressão digital vai identificar o assassino da juíza’

 

Comentarista de segurança pública fala sobre a pista deixada nas balas usadas para matar a juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro.


A informação de marcas nas cápsulas deixa a polícia mais perto dos assassinos da juíza Patricia Acioli. No 7º Batalhão, onde 91 policiais eram investigados pela juíza, existem em torno de 500 pistolas. Se cada arma for retirada de circulação – dá muito trabalho e demanda um grande tempo – ela deixa uma impressão digital.
Na base de um estojo de uma munição calibre 40, está a numeração que identifica o lote, ou seja, para que batalhão foi a bala. Essa numeração é invisível a olho nu. É preciso usar uma grande lente. Poucos policiais conheciam essa numeração, que é obrigatória no Brasil desde a lei do desarmamento, há cinco anos.
O ideal seria identificar também o policial que usa a arma. A partir da próxima CPI do Desarmamento, feita no estado do Rio, cada estojo terá uma numeração que identificará exatamente o policial que pegou essa munição na reserva.
Se tivéssemos isso hoje, já chegaríamos imediatamente ao assassino, mas vamos chegar. A arma deixa uma impressão digital em cada estojo. Quando ele é extraído da arma, ela fica com um arranhão. A polícia vai chegar ao autor.
Este é um procedimento dificílimo de fazer. Ele demanda tempo, porque a comparação balística é visual, olho a olho, estojo a estojo, arma a arma. No entanto, são 500 armas no batalhão. A polícia pode chegar ao autor do crime identificando exatamente quem disparou contra a juíza. Isso é o importante.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/08/rodrigo-pimentel-impressao-digital-vai-identificar-o-assassino-da-juiza.html

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