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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Letreiro ajuda a reduzir sequestros de ônibus em Minas Gerais

 

Você certamente já ouviu falar de sequestro relâmpago. Mas e de sequestro relâmpago de um ônibus inteiro? É um problema de Belo Horizonte.



Uma mulher estava em um ônibus que foi sequestrado por bandidos armados na capital mineira. “Era um assalto. Era para a gente ficar deitado. Pediu pro motorista na mesma hora apagar as luzes do ônibus”, lembra.
Um motorista passou por situação parecida em um município vizinho. “O tempo todo pressionando, mandando entrar em uma rua, às vezes em rua que não tinha nem condições de tráfego de veículo normal”, conta.
Para tentar superar o trauma de ter ficado sob a mira de um revólver, o motorista foi afastado do trabalho. “Hoje a insegurança é total. Hoje eu tenho medo de trabalhar”, afirma.
Segundo a Polícia Militar, a fiscalização foi intensificada nas regiões onde houve sequestros de ônibus. “Tem alguns pontos que são considerados rota de fuga. Por serem locais ermos, a viatura faz um ponto básico diuturnamente para coibir e evitar assalto a coletivo”, conta o sargento Alexandre Coelho, da Polícia Militar.
A população pode ajudar a identificar esse tipo de crime, segundo a tenente Débora Santos, da Polícia Militar. “É um ônibus que está cheio de passageiros e está com a placa de garagem. É o coletivo que está com passageiro, mas está com a luz apagada. Aquele ônibus que pisca o farol ou que passa do ponto sem parar. Todos esses indícios podem levar a crer que um assalto está acontecendo. A gente conta com a população informar e ligar no 190 imediatamente para que a gente consiga chegar nesse local e abordar o ônibus”, alerta.
Em uma empresa, em Santa Luzia, a maioria dos coletivos tem câmeras. Além disso, foram instalados letreiros eletrônicos em 70% da frota. Quando há uma situação de risco, o equipamento é acionado e emite frases de alerta para a população.
“O número que a gente registrava anterior à implantação do dispositivo eram quatro assaltos por dia. Hoje nós registramos uma média de um por mês”, calcula a assessora da empresa, Simone Mitraud.

fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/07/letreiro-ajuda-reduzir-sequestros-de-onibus-em-minas-gerais.html

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