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sábado, 7 de abril de 2012

JN testa se cartas dos Correios estão sendo entregues dentro do prazo


Uma portaria do Ministério das Comunicações prevê que alguns tipos de correspondência têm prazo de cinco dias úteis para serem entregues.

Uma portaria do Ministério das Comunicações prevê que alguns tipos de correspondência têm prazo de cinco dias úteis para serem entregues. O Jornal Nacional fez um teste para ver se a meta está sendo cumprida pelos Correios.
Ao todo, 35 milhões de pacotes, caixas, envelopes, cartas, documentos ou até o inesquecível cartão postal. Lembra? Pois a ordem veio do Ministério das Comunicações: os Correios agora têm prazo para fazer chegar a correspondência em todo o país. Uma encomenda normal, por exemplo, tem até 10 dias para ser entregue. Já as cartas simples têm que chegar ao destinatário em cinco dias. Isso deverá acontecer para um mínimo de 95 em cada 100 remessas.
O Jornal Nacional decidiu testar o serviço para ver se pelo menos as cartas simples estão chegando no tempo previsto. No dia 5 de março, produtores do JN trocaram cartas entre si em todo o país. Fomos a uma agência para mandar uma carta para Maceió. Será que chega?
Dentro da agência, o atendente confirma o prazo de entrega: “Chega em cinco dias”.
De Maceió, mandamos carta para Manaus. De Manaus, para Vitória. E assim foram 47 cartas trocadas entre várias cidades brasileiras. O resultado foi revelador: 27 entregas dentro do prazo, ou 57,4% do total. Dessas, duas chegaram em 48 horas: a que foi do Recife para Aracaju e a enviada de Manaus para Vitória. Mas 17, ou 36,2%, chegaram com atraso. E três ainda nem apareceram, o que representa 6,4% da correspondência.
Eram cartas para Rio Branco, no Acre, para Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e para Tangará da Serra, em Mato Grosso.
A vice-presidente de Relacionamento com os clientes dos Correios, Glória Guimarães, disse que a empresa está cumprindo a meta de entrega.
“O que pode ter ocorrido é problema na estrada, problema de chuva. Você vê que o Acre teve enchente até o final de fevereiro. Isso teve um impacto nas nossas entregas”, explica.

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