Enterro aconteceu em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
Após discutir com motorista, bióloga foi atropelada por ônibus na sexta-feira.
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O corpo da ciclista Juliana Dias, de 33 anos, atropelada por um ônibus na manhã de sexta-feira (2) na Avenida Paulista, em São Paulo, foi enterrado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na manhã deste sábado (3). Ela era bióloga e trabalhava no Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital.
O acidente aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Pamplona, no sentido Consolação da via. Segundo a depiladora Maria Célia dos Reis Fagundes, de 44 anos, que aguardava para atravessar a avenida quando presenciou o acidente, a ciclista discutiu com o motorista de um outro coletivo pouco antes de ser atropelada e, por conta disso, ela perdeu o equilíbrio e caiu.
O acidente aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Pamplona, no sentido Consolação da via. Segundo a depiladora Maria Célia dos Reis Fagundes, de 44 anos, que aguardava para atravessar a avenida quando presenciou o acidente, a ciclista discutiu com o motorista de um outro coletivo pouco antes de ser atropelada e, por conta disso, ela perdeu o equilíbrio e caiu.
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O motorista do ônibus que discutiu com a ciclista foi preso em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ele deixou a delegacia onde estava, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, após pagamento de fiança de R$ 1.500.
O motorista que a atropelou não foi considerado culpado. “O que atropelou não teve culpa”, afirmou a delegada Victoria Lobo Guimarães, do 78º Distrito Policial.
O motorista que a atropelou não foi considerado culpado. “O que atropelou não teve culpa”, afirmou a delegada Victoria Lobo Guimarães, do 78º Distrito Policial.
A natureza do crime, porém, pode mudar ao longo das investigações de culposa para dolosa. A polícia entende que o responsável foi o motorista que fez a ultrapassagem. Ainda assim, o homem que atropelou foi afastado preventivamente de suas funções pela SPtrans, que diz ser este um procedimento comum. O veículo foi lacrado e encaminhado para vistoria.
ProtestosO acidente motivou dois protestos na Avenida Paulista: um logo depois do atropelamento e um outro à noite, na Praça da Bicicleta, próximo à Rua da Consolação. Durante a noite, a manifestação, organizada via mídias sociais, reuniu cerca de 100 pessoas e chegou a bloquear uma faixa da via. O grupo colocou no local do atropelamento uma ghost bike (uma bicicleta pintada de branco que representa um ciclista morto).
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