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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Roda com motor transforma bicicleta comum em elétrica


Ela não polui, permite ao passageiro ir mais longe e gera energia sozinha.
Criação de pesquisadores do MIT pode ser acoplada a qualquer pneu.

Pesquisadores de uma das principais universidades americanas estão reinventando a roda. Eles desenvolveram um mecanismo para transformar qualquer bicicleta num equipamento de alta tecnologia e baixo esforço. A reportagem é de Alan Severiano.
Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) acabam de lançar a roda de bicicleta que é um motor: ela não polui, permite ao passageiro ir mais longe e gera energia sozinha.

"Com ela, você vai virar o super-homem", diz Assaf Biderman, o diretor do projeto.

A roda, chamada de Copenhague, nasceu na Conferência do Clima da ONU, na Dinamarca em 2009, e foi aperfeiçoada nos fundos de uma garagem em Cambridge, nos Estados Unidos.

A roda é de alumínio, pesa cinco quilos e pode ser acoplada em qualquer pneu maior do que ela.

Tudo é controlado por um aplicativo num smartphone. É possível escolher fazer mais ou menos esforço.

Quando o ciclista pedala, o motor dá um impulso que faz com que a pessoa mantenha o mesmo esforço durante todo o passeio.

Quando para de pedalar, é o contrário: a roda gera eletricidade e abastece a bateria, que pode ficar até dois dias sem ser recarregada.

Julian Fong, um dos engenheiros, diz que assim, quem vive numa cidade com muitas ladeiras ou tem de percorrer uma grande distância pode trocar o carro pela bike.

Na ladeira, o repórter do Bom Dia Brasil fez o teste, após programar o aplicativo para o mínimo esforço: na subida é como se estivesse numa rua plana. A sensação é de que cada pedalada vale umas três ou quatro.

A tela do programa mostra o percurso, a velocidade média e as calorias que o ciclista queimou.

O preço de lançamento é alto: o equivalente a R$ 2.300. Mas o custo deve cair pela metade quando a produção aumentar.

"Muita gente hoje mora em cidades grandes, como São Paulo e Rio", diz Assaf. "Os carros não vão desaparecer. Mas não precisamos deles para tudo. Com a nova roda, quem mora a 20 quilômetros de distância pode ir para o trabalho de bicicleta".

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