Câmeras mostram mulher erguendo crianças pelo braço e dando palmadas.
Direção da escola disse que já suspeitava do comportamento da servidora.
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A funcionária de uma creche municipal emCandelária, no Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, foi flagrada por câmeras de segurança agredindo bebês. A servidora foi afastada do cargo por pelo menos dois meses, conforme mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).
O vídeo mostra a auxiliar da escola erguendo as crianças por apenas um dos braços. Uma menina de um ano e três meses recebeu palmadas e depois foi colocada de castigo. As agressões foram gravadas em agosto, mas só agora a família teve acesso.
“Tem uma marca no meu filho no braço. São três hematomas com as marcas das pontas do dedo como se estivesse apertado. Ela não tem condição de trabalhar como educadora, com crianças e muito menos com bebês. Ela pediu para trabalhar no berçário. Isto porque bebê não fala”, disse a mãe da criança, que prefere não ser identificada.
A direção da escola disse que já suspeitava do comportamento da funcionária. A servidora, que é concursada há 20 anos, está afastada da função. A prefeitura abriu um processo administrativo e a funcionária pode ser exonerada do serviço público.
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“O concurso dela é para trabalhar com crianças da educação infantil”, diz a secretária municipal de Educação de Candelária, Maria Cristina Soares Lopes.
A servidora não chegou a ser denunciada pelo Ministério Público por tortura e, por isso, fez um acordo com a Justiça. Vai pagar uma multa de R$ 600, parcelada em seis vezes, e se livrar do processo.
“O enquadramento, de fato, segundo a análise do promotor de Justiça, foi de maus-tratos. A tortura pressupõe uma sistematização maior e um sofrimento mais intenso ao longo de um tempo maior”, explica o juiz Celso Roberto Fagundes.
A funcionária afirmou que em nenhum momento se excedeu. Ela negou ter batido e disse que o castigo foi porque a criança estava muito agitada.
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