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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dia sem imposto na região fracassa

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC

fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5888384/dia-sem-imposto-na-regiao-fracassa.aspx

O Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, comemorado ontem, foi um fiasco no Grande ABC. A ação mais notória que se vê todos os anos no dia livre de impostos é a venda de combustíveis sem os tributos, que respondem por mais da metade do preço da gasolina. Em São Paulo, um posto da Avenida Sumaré comercializou o litro do produto por R$ 1,31, sendo que normalmente seu custo é de R$ 2,79.
Na região, nenhum posto aderiu ao protesto. O presidente do Regran (sindicato do setor), Toninho Gonzalez, justificou que é inviável participar sem que haja o patrocínio de alguma entidade. "Isso na realidade é demagogia. Não tenho como amargar prejuízo de R$ 8.000, se vender 20 mil litros no dia, para dizer algo que todo mundo já sabe. Para viabilizar teria que ter a ajuda da distribuidora."
Gonzalez explicou que, se pagar R$ 2,50 pelo litro da gasolina, R$ 1,20 corresponde ao custo do combustível e, R$ 1,30, aos impostos. "Os tributos já vêm embutidos no preço. Não temos como descontá-lo. Somos meros repassadores do governo."
O economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, ressaltou que geralmente os poucos que aderem à campanha (12 postos, um por cidade) têm a ajuda dos organizadores dela. "O posto tem margem de lucro muito pequena, e o custo para bancar o dia sem imposto é muito maior do que ela", diz. "Esse protesto é algo simbólico, que ocorre para chamar a atenção da população para a quantidade de impostos que pagamos."
ISOLADAS
Embora o Grande ABC não tenha tido adesão à campanha nacional, duas empresas apresentaram ações isoladas que, mesmo incipientes. demonstraram preocupação com a causa.
Estimulado pelo Núcleo de Jovens Empreendedores do Ciesp Santo André, um restaurante do bairro Jardim, em Santo André, que oferece self-service com preço fechado, deu desconto aos 15 primeiros que comeram por lá ou pediram marmita, sendo o abatimento de R$ 2 e de R$ 1, respectivamente. "Como essa ação foi feita em cima da hora, eu não abri para muitas pessoas. Mas, no segundo semestre, quero fazer de novo, e de um jeito que beneficie mais gente. Pretendo avisar com antecedência e favorecer quem pagar com dinheiro, pois assim não temos de pagar as taxas do cartão", conta o proprietário Alexandre Montanari.
A academia que fica no mesmo bairro, também foi pega de surpresa pelo núcleo e, por conta disso, decidiu estender sua campanha contra os impostos até sábado. Para o plano semestral será concedido desconto de 40%, saindo por R$ 65,94. "Queremos mostrar o peso dos impostos", diz o proprietário Rogério Gandolfo.

Sérgio Minato

Precisamos de ações concretas para cosncientizar a população de quanto pagamos de impostos, bom como disse o dono do posto que não podia bancar R$ 8.000,00 para 20.000 litros, mas então podia se fazer algo menor 5.000 litros com um "prejuízo" de R$ 2.000,00. Gente alguém já viu dono de posto de gasolina pobre? Nunca vi só se for mal administrado, uma campanha dessas dá mídia uma propaganda que em geral dá retorno positivo a médio prazo.
Cadê a lei que mostra o real valor dos produtos e o valor dos impostos na hora da compra? Adiantam projetos de interesse dos políticos, mas um projeto destes é como a reforma tributária(que se sair não vai mudar nada porque o governo não quer perder arrecadação, mas todo o governo Lula tivemos recordes de arrecadação por vários meses seguidos). Um bom exemplo são os carros(http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL398494-9658,00-IMPOSTOS+CHEGAM+A+DO+VALOR+DO+CARRO.html) que chegam a 40% do valor total, exemplo: um gol zero custaria R$ 10.000,00 a menos. Que faríamos com esse valor? Dá pra comprar uma moto de 150 CC(com impostos) e ainda sobra para capacete, capa, jaqueta, botas, etc. Então podemos dizer que de nosso carrinho novo somos donos da parte da frente do carro, pois a parte de trás damos ao governo?

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