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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Brasil terá maior alta na produção de petróleo em 2011 entre os não-membros da OCDE

fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-tera-maior-alta-na-producao-de-petroleo-em-2011-entre-os-nao-membros-da-ocde,not_27130,0.htm

Cynthia Decloedt e Danielle Chaves, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo mundial que, entre os países que não são membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil deverá ter o maior aumento individual na produção de petróleo em 2011, de cerca de 210 mil barris diários, para 2,4 milhões de barris diários, em média.
Segundo a AIE, em contraste com o declínio geral nos países membros da OCDE, a produção de petróleo nos países de fora do grupo vai aumentar 465 mil barris diários em 2011, para 30,3 milhões de barris, com ajuda da América Latina e do Brasil em especial. O crescimento da produção brasileira será seguido pelo do Azerbaijão, Colômbia, Gana e Omã.
Apenas na América Latina, a AIE prevê que a oferta de petróleo vai aumentar em 300 mil barris por dia no próximo ano, para 4,4 milhões de barris por dia. O crescimento da produção no Brasil e na Colômbia vai contrabalançar, em parte, a queda em outros locais, como na Argentina.
O Brasil também será um dos destaques entre os países que não fazem parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Em 2011, a oferta nos países de fora do cartel deverá crescer 400 mil barris por dia, para 52,8 milhões de barris por dia, segundo a AIE. "Brasil, Colômbia e Canadá darão uma faceta orientada pelas Américas para o crescimento nos países que não são membros da Opep em 2011", diz a AIE no relatório.
A AIE destaca também que, depois do crescimento anual estimado em 255 mil barris diários na produção global de biocombustíveis em 2010, a oferta desse tipo de produto deverá aumentar mais 210 mil barris por dia em 2011 com ajuda do Brasil. Quase 30% do crescimento na oferta de biocombustíveis no próximo ano virá do etanol brasileiro, mais do que os 20% de contribuição do etanol dos EUA e dos 15% dos países da Europa que integram a OCDE.
Países fora da OCDE devem puxar demanda
A AIE também previu que a demanda por petróleo deverá desacelerar em 2011 na China e na maior parte do resto do mundo, indicando que os preços do petróleo devem ser negociados em níveis controlados no ano que vem. A consultoria estima que a demanda será totalmente puxada pelos países fora da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), enquanto a demanda deste grupo deverá cair.
Em sua primeira avaliação para a tendência da indústria do petróleo mundial em 2011, a agência previu que a demanda mundial por petróleo irá crescer 1,3 milhão de barris ao dia (1,6%) para 87,8 milhões de barris ao dia no ano que vem. Esta alta é inferior à elevação de 2,1% no consumo global de petróleo previsto para este ano, embora esteja em linha com o crescimento médio anual de 1,7% de 2000 a 2007.
Segundo a AIE, a demanda nos países fora da OCDE irá subir 1,6 milhão de barris ao dia (3,8%) em 2011 e entre os países da OCDE irá cair 200 mil barris ao dia (-0,5%).
Apesar das projeções mais elevadas para a taxa de crescimento econômico global no ano que vem, a AIE diz que o impacto da melhora na eficiência do uso da energia nas nações industrializadas e da gradual retirada dos estímulos econômicos em algumas economias emergentes, como a China, irão reduzir o ritmo do consumo do petróleo.
As projeções sobre a demanda da AIE tomam como base as previsões do FMI de que o PIB global irá crescer 4,3% em 2011, depois de expansão prevista de 4,1% em 2010.
A AIE informou que a demanda total chinesa irá subir apenas 4,8% em 2011 para 9,56 milhões de barris ao dia, bem abaixo do robusto crescimento previsto de 9,1% este ano. A China é o segundo maior consumidor de petróleo no mundo depois dos Estados Unidos, que deve consumir 18,86 milhões de barris ao dia de petróleo, em média, em 2011.
Segundo a AIE, "pode ser, apenas pode ser, que tenhamos uma estabilidade no mercado um pouco mais longa". A agência disse que os preços do petróleo devem ficar em média a US$ 79,40 o barril em 2011.
O relatório da AIE traz considerações mais favoráveis para o mercado global de petróleo do que no mesmo período do ano passado, quando muitos observadores da indústria advertiram que uma forte queda nos investimentos para exploração de petróleo poderia afetar negativamente a oferta futura e direcionar os preços em forte alta durante 2010-2011.
A AIE também observou que a Opep continuará com uma capacidade de produção excedente de entre 5,5 milhões a 6 milhões de barris de petróleo ao dia em 2011 para cobrir qualquer problema inesperado na oferta. A maior parte de tal ampla capacidade está na Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo.
A AIE também alertou que incertezas regulatórias e legais na exploração do petróleo offshore na costa dos Estados Unidos, provocadas pelo vazamento no Golfo do México, poderá reduzir a produção de petróleo dos Estados Unidos em até 300 mil barris ao dia até 2015. A agência atualmente estima que a produção dos EUA será reduzida em 30 mil barris ao dia este ano e em 2011 por causa do vazamento. As informações são da Dow Jones.

Dólar tem maior queda em quase dois meses, cotado a R$ 1,601

O dólar comercial fechou em baixa de 0,99% nesta sexta-feira (27), cotado a R$ 1,601 na venda. Com isso, a moeda norte-americana tem a maior desvalorização diária desde o dia 7 de abril (quando caiu 1,86%). No acumulado da semana, a moeda teve queda de 0,87%.
O Banco Central (BC) realizou dois leilões para a compra de dólar no mercado à vista no pregão de hoje. A taxa aceita foi de R$ 1,60. A medida busca elevar a cotação da moeda.





Sérgio Minato

Há rumores que a Opep irá aumentar sua produção de petróleo para compensar as perdas da Líbia, o que sugere que a Opep até então não fazia muito esforço para manter os preços do petróleo, só depois do barril chegar aos U$$ 120,00. E uma forte pressão mundial houve uma queda substancial, hoje fechou em U$$ 105,00. O dólar também vem sofrendo quedas sucessivas e tendo valor mais baixo dos ultimos meses, veremos se isso reflete em baixa no preço de combustível, pois temos recordes de produção de petróleo(se produz mais o preço deveria cair!!!), com 3 fatores favoráveis será que não é possivel baixar os combustíveis a um patamar mais aceitável?



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