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sábado, 25 de agosto de 2012

Polícia de Nova York admite que pode ter ferido pedestres em tiroteio



Troca de tiros deixou 2 mortos e 9 feridos em frente ao Empire State.
'Empregado descontente' atirou contra ex-colega e foi morto por policiais.

Do G1, com agências internacionais
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A polícia de Nova York afirmou que tiros disparados por policiais podem ter ferido pedestres durante o tiroteio ocorrido na manhã desta sexta-feira (24) em frente ao Empire State Building, em Manhattan, que terminou com 2 mortos e 9 baleados.
Um ex-funcionário "descontente" matou um ex-colega de trabalho a tiros  e foi morto por policiais, segundo as autoridades.
O incidente começou às 9h03 locais, 10h03 de Brasília, segundo a polícia, em uma calçada da Quinta Avenida com a Rua 34.
Houve pânico na rua e confusão no trânsito.
Os feridos, nenhum deles em estado grave, são 7 homens e 2 mulheres, todos adultos jovens, segundo Raymond Kelly, chefe de polícia.
De acordo com a polícia, há outros feridos que teriam se machucado na confusão, tentando fugir do local.
Questão de trabalho
Policiais descartaram a possibilidade de terrorismo e afirmaram que o incidente foi causado aparentemente por uma rixa de trabalho.
O agressor foi identificado como Jeffrey Johnson, um homem de 56 anos, designer de acessórios femininos e morador da ilha de Manhattan, que havia sido demitido havia cerca de um ano da empresa Hazan Imports.
Corpo é visto coberto em área do tiroteio isolada pela polícia em frente ao Empire State Building, em Manhattan (Foto: Andrew Kelly/Getty Images/AFP)Corpo é visto coberto em área do tiroteio isolada pela polícia em frente ao Empire State Building, em Manhattan (Foto: Andrew Kelly/Getty Images/AFP)

Aparentemente, ele não tinha antecedentes criminais, segundo a polícia.
Também não há evidência de que ele tenha tido colaboração de outras pessoas no crime.
O morto era um ex-colega de trabalho dele, de 41 anos, que levou três tiros da pistola calibre 45 que Johnson portava. Ele, que segundo as autoridades, era Steven Ercolino, vice-presidente da companhia, morreu no local do tiroteio.
Após abrir fogo contra Ercolino, Johnson tentou atingir os policiais que estavam no local, e foi morto no confronto.
Segundo a polícia, há imagens que registram esse momento.
Vizinhos afirmaram que Jonhson morava sozinho em um apartamento no Upper East Side. Guillermo Suarez, zelador do prédio, disse que ele era uma "pessoa agradável".
Testemunhas
A testemunha Aliyah Imam disse ao canal Fox 5 News que estava em um cruzamento quando uma mulher que estava perto caiu no chão.
Ela disse que a mulher foi atingida no quadril.
vale este - mapa empire state nova york 2 (Foto: Arte/G1)
Ela confirmou que o atirador estava "atirando indiscriminadamente nas pessoas".
Outra testemunha no local, Max Kaplan, de 22 anos, contou à CNN ter ouvido pelo menos 9 disparos.
"Ficamos todos muito assustados no escritório", disse.
Fontes do prédio disseram que o tiroteio ocorreu distante do local em que ficam os turistas estrangeiros.
O incidente provocou diversos bloqueios em ruas na região, causando mais congestionamento no horário do rush da manha.
Terrorismo
Um porta-voz do FBI, J. Peter Donald, afirmou que o incidente não tem relação com terrorismo.
A Casa Branca afirmou que o presidente Barack Obama está acompanhando o caso.
"Tragédia terrível"
"É uma tragédia terrível”, disse o prefeito Michael Bloomberg, na entrevista em que foram divulgados detalhes do caso.
“Nova York é a cidade mais segura do país, mas não somos imunes ao problema nacional de violência com armas”, disse Bloomberg, que é um conhecido defensor da imposição de limites à posse e ao uso de armas de fogo no país.
Ele reforçou que o caso não teve ligação com o terror.
Tiroteios em massa
Outros dois casos de tiroteios de massa ocorreram nos EUA neste verão.
Em 20 de julho, James Holmes, de 24 anos, supostamente abriu fogo contra a plateia durante uma sessão à meia-noite do filme do Batman "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" em Aurora, Colorado, matando 12 pessoas e ferindo 58.
Em 5 de agosto, um atirador matou seis pessoas e feriu gravemente três em um templo Sikh, em Milwaukee, antes de a polícia matá-lo, em um ataque que as autoridades trataram como um caso de terrorismo interno.

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