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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Inflação oficial avança para 0,35% em setembro, mostra IBGE


Destaque partiu da alta de preços dos itens relativos a transporte.
IPCA acumulado em 12 meses fica abaixo de 6% pela primeira vez no ano.

Do G1, em São Paulo
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É a primeira vez no ano que o IPCA fica abaixo de 6%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, avançou, passando de 0,24% em agosto para 0,35% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9).
Com o resultado de agosto, segundo o IBGE, o IPCA acumulado no ano ficou em 3,79% e, em 12 meses, em 5,86% - seguindo dentro da meta de inflação do governo federal, que permite o IPCA oscilar entre 2,5% e 6,5%. É a primeira vez no ano que o IPCA fica abaixo de 6%. A última vez foi em dezembro de 2012, quando ficou em 5,84%.
Em setembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,57%.
Evolução do IPCA (Foto: Editoria de Arte/G1)
De acordo com o IBGE, a variação de preços do grupo transporte registrou a maior aceleração, passando de uma queda  de 0,06 % para um aumento de 0,44%. Entre os principais impactos para o avanço da taxa estão as passagens aéreas, que subiram 16,09% e das tarifas dos ônibus urbanos, que pararam de cair.
Dentro desse grupo, outros itens registraram avanço das taxas, como a gasolina, cujo litro, em setembro, caiu mais do que em agosto (de -0,15% para -0,42%) e como o etanol, cujo recuo passou de -1,16% em agosto para -0,72% em setembro.
Também seguiu o mesmo comportamento de alta os preços relativos a alimentação e bebidas - passando de uma quase estabilidade (0,01%) em agosto para um avanço de 0,14% em setembro. O resultado foi puxado pela variação de preços de alimentos de consumo no domicílio, que reduziram a queda, de -0,34% para -0,03%.
Entre os alimentos pesquisados, o destaque de alta ficou com pão francês, cujo preço subiu 3,37%, e o de baixa, com o feijão carioca, que ficou 13,95% mais barato.
Os preços relativos a habitação também subiram - de 0,57% em agosto para 0,62% em setembro - com a maior influência partindo do gás de botijão (de 0,28% para 2,01%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,80%) e artigos de limpeza (de 0,35% para 0,71%).
Os artigos de vestuário também ficaram mais caros - passando de 0,08% para 0,63% no mês seguinte, com destaque para as roupas femininas (de -0,37% para 1,43%) e calçados (de -0,11% para 0,58%).

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