Desempenho de alunos de públicas é melhor do que o das particulares.
Maioria erra questões simples sobre tuberculose e hipertensão.
Dos médicos que se formaram em 2013, no estado de São Paulo, 59,2 % foram reprovados na prova do Conselho Regional de Medicina (Cremesp). Esse é o segundo pior resultado desde que a prova é aplicada, há nove anos, como mostrou o Bom Dia São Paulo. A maioria não sabia quais são os cuidados básicos para tratar um paciente com pressão alta ou com tuberculose.
O número de reprovados supera o registrado em 2012, quando 54,5% não foram aprovados. O desempenho na prova varia muito conforme a escola. Se entre os alunos de faculdades públicas, 33,9% foram reprovados, entre os estudantes de faculdades particulares, esse número sobe para 71%.
A maior parte dos estudantes erram perguntas simples. Uma das questões era sobre o principal sintoma da tuberculose, que é tosse por três semanas ou mais. Porém, 64% dos estudantes erraram. A prova também questionava qual a principal medida para diminuir o risco em um paciente hipertenso cuja resposta era: baixar a pressão. 67% responderam errado.
A prova, segundo o Cremesp, tem grau de dificuldade de fácil para médio e só avalia o básico da formação, que qualquer curso deveria ensinar. Por isso, a entidade defende que os alunos reprovados voltem para sala de aula. Atualmente, fazer o teste é obrigatório, mas os reprovados não são impedidos de conseguir o registro de médico.
“Nós defendemos que o indivíduo que se mostrar incompetente em uma avaliação de baixa complexidade, não se torne médico, que ele continue na escola e prolongue o seu período de internato, que é onde ele tem contato com o paciente no dia a dia. No ano seguinte, ele refaça o exame para avaliar se adquiriu conhecimento suficiente para a sua atividade”, disse.
O Cremesp disse que vai se reunir com representantes das faculdades de medicina para discutir a qualidade dos cursos e tornar mais rigorosa a avaliação dos alunos durante a faculdade.
O número de reprovados supera o registrado em 2012, quando 54,5% não foram aprovados. O desempenho na prova varia muito conforme a escola. Se entre os alunos de faculdades públicas, 33,9% foram reprovados, entre os estudantes de faculdades particulares, esse número sobe para 71%.
A maior parte dos estudantes erram perguntas simples. Uma das questões era sobre o principal sintoma da tuberculose, que é tosse por três semanas ou mais. Porém, 64% dos estudantes erraram. A prova também questionava qual a principal medida para diminuir o risco em um paciente hipertenso cuja resposta era: baixar a pressão. 67% responderam errado.
A prova, segundo o Cremesp, tem grau de dificuldade de fácil para médio e só avalia o básico da formação, que qualquer curso deveria ensinar. Por isso, a entidade defende que os alunos reprovados voltem para sala de aula. Atualmente, fazer o teste é obrigatório, mas os reprovados não são impedidos de conseguir o registro de médico.
“Nós defendemos que o indivíduo que se mostrar incompetente em uma avaliação de baixa complexidade, não se torne médico, que ele continue na escola e prolongue o seu período de internato, que é onde ele tem contato com o paciente no dia a dia. No ano seguinte, ele refaça o exame para avaliar se adquiriu conhecimento suficiente para a sua atividade”, disse.
O Cremesp disse que vai se reunir com representantes das faculdades de medicina para discutir a qualidade dos cursos e tornar mais rigorosa a avaliação dos alunos durante a faculdade.
fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/01/seis-em-cada-10-medicos-sao-reprovados-em-exame-do-cremesp.html
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