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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Diarista que escapou de acidente no ES diz que sentiu 'o vento das rodas'



Vídeo mostra momento em que a diarista escapa de ser atropelada.
Acidente matou três ocupantes de um caminhão na Avenida Maruípe, Vitória.

Roger SantanaDo G1 ES
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"Eu vi a mão de Deus ali, naquele momento levantando as rodas", disse a diarista Rosenilda Monteiro que escapou de ser atropelada por um caminhão desgovernado na Avenida Maruípe, em Vitória, na manhã desta terça-feira (02). Acâmera de uma loja registrou o acidente e capturou o momento em que a diarista aparece atravessando a faixa de pedestres. Os três ocupantes do veículo morreram no local.
As três vítimas seguiam em um caminhão, que estava em uma ladeira no bairro Santa Marta, mas perdeu o freio e desceu desgovernado. Na descida, o veículo subiu o canteiro central até parar em um poste. De acordo com a polícia, os ocupantes do caminhão trabalhavam desde o início da manhã, realizando entregas de leite em padarias e supermercados da região.
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Eu vi o próprio Deus levantando aquele caminhão"
Rosenilda Monteiro, diarista
Rosenilda Monteiro contou que mora próximo ao local, e nesta quarta-feira (3) agradeceu a Deus por ter sobrevivido. "Se eu tivesse dado mais passos, eu tinha sido esmagada também. Eu seria a quarta vítima, mas eu vi o próprio Deus levantando aquele caminhão. Abaixei porque eu senti o vento das rodas passando perto de mim", disse.
Os moradores do bairro Santa Marta, em Vitória, ainda estão em choque com o acidente. Alguns relataram que escaparam por pouco de ser atropelado ou de morrer com a batida.
"Estava batendo papo com uma pessoa, encostado na parede. Quando ouvi o barulho, não deu tempo nem de sair. Só me encostei no canto para receber o que viesse, porque não tinha como correr. A fiação estourando, começou a sair fogo na minha frente", conta o aposentado Denevaldo Araújo.
Marcos Paulo é dono da padaria onde as vítimas fizeram a última parada. Ele conta que, quase todos os dias, os homens estacionavam o caminhão na frente do comércio e entregavam leite, iogurte e derivados. "Não deu nem para acreditar. Como a gente podia pensar que fosse acontecer uma tragédia dessas?", diz.
O aposentado Denevaldo Araújose afirma que a tragédia poderia ser pior. "Se fosse 20 minutos depois, seria pior, porque o ponto fica cheio. Ia atingir muita gente", diz.

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