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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Aumenta o número de denúncias de locais irregulares no Rio de Janeiro



Nos últimos dias, o serviço recebeu mais de 100 denúncias de risco de incêndio em teatros, casas de festas e boates, principalmente.

Depois da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, os frequentadores ficaram mais atentos com relação à segurança das casas noturnas. E cada um pode ajudar na fiscalização desses locais denunciando quem desrespeita as normas. E isso já está acontecendo.
O assunto segurança já preocupa os frequentadores da noite carioca: “Eu nunca prestei atenção. No domingo, quando eu vi, eu prestei atenção e pensei que se eu tivesse lá seria uma vítima. A partir de agora é a primeira coisa que eu vou procurar localizar dentro do ambiente”, afirma um rapaz.
O medo fez aumentar também o número de telefonemas para o Disque-Denúncia, ligado à Secretaria de Segurança do Rio. Nos últimos dias, o  serviço recebeu mais de 100 denúncias de risco de incêndio em teatros, casas de festas e boates, principalmente, no Rio de Janeiro.
“As pessoas estão preocupadas e trazendo reclamações até detalhadas sobre determinadas casas de espetáculos, até condomínios, clubes e supermercados”, afirma Zeca Borges, coordenador do Disque-Denúncia.
A mobilização para evitar incêndios se espalha por outras cidades do país. Em Belém, mais de 20 boates foram vistoriadas pelos bombeiros nessa terça-feira. A falta de sinalização das saídas de emergência era um dos principais problemas.
Em Salvador, a prefeitura fez a fiscalização de várias casas noturnas. Uma borracharia que funciona à noite como boate foi interditada porque não tem alvará nem condições de oferecer segurança aos clientes, segundo os fiscais.
No Rio, a Assessoria de Imprensa do Corpo de Bombeiros informa que há 200 agentes para fiscalizar estabelecimentos no estado, e que por enquanto não pretende aumentar esse efetivo.
O gerente de uma casa de samba diz que os bombeiros e a prefeitura têm cumprido seu papel: “De três em três meses sempre tem fiscalização”, afirma Alisson Alves.
Os especialistas recomendam que os estabelecimentos adotem medidas de seguranças que podem ser observadas por quem frequenta lugares fechados, com grande número de pessoas.
- Se há detectores de fumaça e variação brusca de temperatura;
- Sinalização das saídas de emergência;
- Dispositivos antifogo no teto;
- Extintores e hidrantes;
- Rotas de fuga sinalizadas;
- Portas sem fechaduras que abram para fora.
“Tem casa de show e teatro que as saídas são muito pequenas. É complicado, uma coisa para pensar”, diz uma frequentadora.

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