Segundo gerente da SPTrans, ele tentou frear e estava a 50km/h.
Duas pessoas morreram; Major da PM diz que pode ter 'faltado freio'.
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O motorista do ônibus que esmagou um táxi na manhã desta quarta-feira (12) disse que foi fechado pelo taxista, segundo o gerente da São Paulo Transporte (SPTrans) da Zona Sul de São Paulo, Ricardo Rocha. Duas pessoas que estavam no táxi morreram e oito ficaram feridas no acidente ocorrido na Avenida Vereador José Diniz, na altura da Rua Laplace.
O major da Polícia Militar que está acompanhando o acidente, Sérgio Watanabe, afirmou que, ao que tudo indica, "faltou freio ao ônibus". Segundo Rocha, o motorista do coletivo está muito abalado, mas descartou hipótese inicial dos bombeiros de que ele teve um mal súbito.
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“Ele estava trafegando no corredor quando repentinamente foi fechado pelo taxista e perdeu o controle. Ele tentou frear, mas não era possível. Pelo que ele me passou, ele trafegava abaixo da velocidade permitida que é de 50 km/h [no corredor]”, disse o gerente da SPTrans. “Ao que tudo indica, faltou freio ao ônibus. Não há marcas de frenagem no chão”, completou o major Watanabe.
A copeira Joelma de Jesus Santos, 43, que estava sentada no banco do lado do motorista do ônibus que atingiu o carro, afirmou que ele não estava correndo. "O motorista não estava correndo, não. Se estivesse, eu falava. Ele ainda tentou frear, mas não deu", disse.
Joelma contou não ter visto o momento em que o táxi entrou na frente do ônibus. Depois da batida, os passageiros pularam pela porta. "O ônibus estava lotado. Depois da pancada, o motorista demorou para abrir a porta. Acho que estava em estado de choque. Ficamos apavorados. Estava muito calor. Ficamos com medo de explosão. A gente pulou porque ficou muito alto. Minha perna ficou machucada, mas ainda dei a mão para outras pessoas descerem. Depois eu desmaiei. Ficou na minha memória, vai ser dificil de apagar. Foi Deus."
A SPTrans está fazendo um levantamento sobre o histórico do motorista e disse que mais detalhes só serão confirmados após essa análise.
Vítimas
As duas pessoas que morreram estavam no banco do motorista e do passageiro do carro que foi esmagado, um Corolla preto com placa vermelha, um táxi executivo da Cooper Luxo. Um cunhado do motorista de táxi, que não quis se identificar, afimou que escutou pelo rádio a notícia sobre o acidente e ligou para ele.
As duas pessoas que morreram estavam no banco do motorista e do passageiro do carro que foi esmagado, um Corolla preto com placa vermelha, um táxi executivo da Cooper Luxo. Um cunhado do motorista de táxi, que não quis se identificar, afimou que escutou pelo rádio a notícia sobre o acidente e ligou para ele.
"Liguei várias vezes. Não atendia. Eu vim para o local, porque falaram que era um Corolla preto. Quando vim, eu vi essa imagem. Não tem nem o que falar. Ele estava há 22 anos na praça". Segundo o cunhado, ele era casado e deixou dois filhos, um de 18 anos e um de 11 anos. Os oito feridos tiveram ferimentos leves e quatro foram encaminhados para o Pronto-Socorro Bandeirantes, quatro para o Pronto-Socorro do Servidor Público.
O acidente ocorreu na altura da Rua Laplace, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 8h10, a faixa da esquerda estava totalmente bloqueada no sentido Centro, segundo a enfermeira Aline Raquel Guilherme, que passou pelo local no sentido contrário.
"Estava tudo parado, o pessoal estava descendo dos ônibus e continuando a pé", disse Aline, que tirou a foto ao lado e a enviou pelo VC no G1.
Por volta das 9h15, os passageiros caminhavam a pé pela via, devido a falta de transporte. Às 10h20, os veículos começaram a ser retirados do local e às 10h40, os dois corpos foram retirados das ferragens.
(Acesse o Radar G1 e saiba como está o trânsito em São Paulo agora, com câmeras nas principais vias e indicações de onde o fluxo de carros está lento, intenso ou livre.)
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