Documentário 'Part of me' estreia no Brasil nesta sexta-feira (3).
Cantora e diretores do filme conversaram com G1 em Los Angeles.
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Algumas vezes documentários autobiográficos dão a impressão de um "filme-propaganda", mas "Part of me", que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta (3), é persuasivo e tem ingredientes que fazem o público sair admirando a longa luta da cantora norte-americana ao estrelato, conhecendo a pressão de uma turnê e quem sabe até mesmo respeitando sua música.
"Part of Me" mostra os bastidores de California Dreams, turnê mundial da cantora americana Katy Perry, que durou todo o ano de 2011 e soa muito mais glamorosa do que a realidade do trabalho diário. "Foi maravilhoso rever a turnê e tudo o que fez parte dela. Claro que não gosto de reviver os momentos dolorosos, mas achei necessário mantê-los, para que as pessoas pudessem se relacionar melhor comigo e se sentirem encorajadas se estiverem passando pelas mesmas coisas", diz Katy Perry, em entrevista ao G1, em Los Angeles.
Extremamente simpática e à vontade, ela faz brincadeiras e pede desculpas por estar sem sapatos: "Eles estavam apertando muito meus pés, você entende não é?”, pergunta sorrindo. Depois pede para alguém lhe trazer biscoitos e comenta estar faminta.
Divórcio
O filme mostra o frescor e o ânimo do início da turnê, com Katy feliz e relaxada, e no final, completamente exausta. “Part of me” também documenta sua relação com os pais, pastores pentecostais, e a dissolução de seu casamento com o ator Russell Brand. Embora seja vislumbrado do lado de fora, o desespero de Perry fica plenamente exposto. Uma das cenas memoráveis do filme é exatamente quando, logo antes da apresentação em São Paulo, ela recebe a noticia do fim do seu casamento e, em prantos, decide fazer o show. Um dos melhores exemplos de que "o show deve continuar”.
O filme mostra o frescor e o ânimo do início da turnê, com Katy feliz e relaxada, e no final, completamente exausta. “Part of me” também documenta sua relação com os pais, pastores pentecostais, e a dissolução de seu casamento com o ator Russell Brand. Embora seja vislumbrado do lado de fora, o desespero de Perry fica plenamente exposto. Uma das cenas memoráveis do filme é exatamente quando, logo antes da apresentação em São Paulo, ela recebe a noticia do fim do seu casamento e, em prantos, decide fazer o show. Um dos melhores exemplos de que "o show deve continuar”.
"Os fãs brasileiros, especialmente em São Paulo, me pegaram num momento difícil. Estou em dívida com eles para o resto da vida", confessa a cantora. Segundo Katy, o objetivo era dividir um pouco de sua história, mas também suas ações e reações diante as dificuldades. “Acho importante meu público ver que também tenho problemas, mas que sempre tento superá-los.” contou. Mas o documentário também mostra cenas divertidas como as conversas com a avó, o relacionamento com a irmã Angela e um encontro com Lady Gaga.
Perry tornou-se um sucesso com a canção "I kissed a girl" e foi a primeira cantora na história a ter cinco músicas de um mesmo álbum no número um das paradas. Apesar disso, o documentário mostra que foram anos de trabalho até chegar a fama, como em dois momentos específicos, onde chegou muito perto do estrelato. Em uma das vezes, assinou com a Columbia Records, que não tinha idéia do que fazer com ela — mas estavam relutantes em liberá-la. Katy Perry sofreu cinco anos de esperanças, dúvidas e decepções. Para ela essa é a mensagem do filme, nunca desistir dos sonhos ainda que as coisas pareçam estar dando errado.
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Momento certo
Para os diretores Dan Cutforth e Jane Lipsitz esse era o momento certo na carreira e na vida da cantora para fazer para o documentário. Para eles o interessante não era apenas mostrar Katy Perry no palco e os aspectos positivos de sua vida, mas também os momentos difíceis e oferecer o suficiente para o espectador se sentir atrás das cortinas. O filme feito em 3D tem justamente o objetivo de criar no público essa sensação de estar nos bastidores. Jane Lipsitz ainda contou como foi trabalhar com Katy, “Ela é esperta e muito engraçada, sabe exatamente o que quer e o que seus fãs esperam, foi inspirador” resumiu.
Para os diretores Dan Cutforth e Jane Lipsitz esse era o momento certo na carreira e na vida da cantora para fazer para o documentário. Para eles o interessante não era apenas mostrar Katy Perry no palco e os aspectos positivos de sua vida, mas também os momentos difíceis e oferecer o suficiente para o espectador se sentir atrás das cortinas. O filme feito em 3D tem justamente o objetivo de criar no público essa sensação de estar nos bastidores. Jane Lipsitz ainda contou como foi trabalhar com Katy, “Ela é esperta e muito engraçada, sabe exatamente o que quer e o que seus fãs esperam, foi inspirador” resumiu.
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