As medicações feitas com outra substância, a sibutramina, não estão proibidas, mas o uso será mais controlado.
Estão proibidos, fora do mercado, alguns dos remédios mais populares para emagrecimento no Brasil. Mas a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou uma exceção. Uma substância que foi banida dos Estados Unidos e da Europa foi mantida no Brasil: sibutramina.
A venda continua liberada, mas com restrições. Para usar esse inibidor de apetite, médico e paciente terão de assinar um termo de consentimento, de responsabilidade, sobre o uso e os riscos de usar o remédio.
O médico terá que informar à Anvisa qualquer problema que venha a ocorrer com o paciente. O Conselho Federal de Medicina deve recorrer da decisão da Anvisa.
Nem sempre é fácil perder peso. “Cem gramas é uma festa, meio quilo então nem se fala”, diz uma senhora. Algumas pessoas controlam o apetite com remédios. Elas comem menos que de costume e, mesmo assim, tem a sensação de que já estão satisfeitas. “Tem comida boa e doce, é muito difícil de controlar”, admite uma jovem.
Em 60 dias, as farmácias vão ter de tirar das prateleiras três emagrecedores derivados de anfetamina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu as vendas da anfepramona, femproporex e mazindol, que atuam no sistema nervoso central. Segundo a Anvisa, podem causar dependência psicológica, depressão e problemas do coração.
“Os produtos estão no mercado há 30 anos e hoje eles não se enquadram nas exigências de dados que possam comprovar eficácia e segurança”, afirma o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
“Nós, médicos, é que sabemos o que é bom para o paciente. Ao mesmo tempo estão tirando a autonomia do médico e do paciente em decidir o que é melhor para ele”, contestou Dimitri Homar, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina no Distrito Federal (CRM-DF).
As medicações feitas com outra substância, a sibutramina, não estão proibidas, mas o uso será mais controlado. As receitas médicas só vão valer durante 30 dias. Se o paciente demorar mais do que isso para comprar o remédio, vai ter de voltar ao consultório, passar por uma nova avaliação e, aí sim, começar o tratamento.
Qualquer efeito indesejado terá de ser comunicado à Anvisa. A enfermeira Ângela Cesário tomou e passou mal. O coração ficou acelerado. “Descobri que eu tinha arritmia cardíaca e quem tem problema cardíaco não pode tomar esse tipo de medicamento”, disse.
Médicos e pacientes terão de assinar um termo assumindo os riscos da medicação. “Pode causar dores de cabeça, diarreias e vômitos”, apontou o cardiologista Renault Mattos.
Endocrinologistas dizem que o remédio traz mais benefícios que riscos no tratamento da obesidade, diabetes e pressão alta. “A gente sabe que o medicamento é apenas um coadjuvante, mas é um complemento no tratamento. À medida que você tira esses medicamentos, você dificulta e restringe”, observa Neuton Gomes, representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.
“Eles são armas que podem ser extremamente úteis, mas apenas para ajudar no tratamento. O pilar do tratamento da obesidade é realmente a mudança do hábito de vida, ou seja, a reeducação alimentar e a prática de exercício físico”, orienta a endocrinologista Monalisa Ferreira.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/governo-libera-com-restricoes-venda-de-remedios-base-de-sibutramina.html
A venda continua liberada, mas com restrições. Para usar esse inibidor de apetite, médico e paciente terão de assinar um termo de consentimento, de responsabilidade, sobre o uso e os riscos de usar o remédio.
O médico terá que informar à Anvisa qualquer problema que venha a ocorrer com o paciente. O Conselho Federal de Medicina deve recorrer da decisão da Anvisa.
Nem sempre é fácil perder peso. “Cem gramas é uma festa, meio quilo então nem se fala”, diz uma senhora. Algumas pessoas controlam o apetite com remédios. Elas comem menos que de costume e, mesmo assim, tem a sensação de que já estão satisfeitas. “Tem comida boa e doce, é muito difícil de controlar”, admite uma jovem.
Em 60 dias, as farmácias vão ter de tirar das prateleiras três emagrecedores derivados de anfetamina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu as vendas da anfepramona, femproporex e mazindol, que atuam no sistema nervoso central. Segundo a Anvisa, podem causar dependência psicológica, depressão e problemas do coração.
“Os produtos estão no mercado há 30 anos e hoje eles não se enquadram nas exigências de dados que possam comprovar eficácia e segurança”, afirma o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
“Nós, médicos, é que sabemos o que é bom para o paciente. Ao mesmo tempo estão tirando a autonomia do médico e do paciente em decidir o que é melhor para ele”, contestou Dimitri Homar, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina no Distrito Federal (CRM-DF).
As medicações feitas com outra substância, a sibutramina, não estão proibidas, mas o uso será mais controlado. As receitas médicas só vão valer durante 30 dias. Se o paciente demorar mais do que isso para comprar o remédio, vai ter de voltar ao consultório, passar por uma nova avaliação e, aí sim, começar o tratamento.
Qualquer efeito indesejado terá de ser comunicado à Anvisa. A enfermeira Ângela Cesário tomou e passou mal. O coração ficou acelerado. “Descobri que eu tinha arritmia cardíaca e quem tem problema cardíaco não pode tomar esse tipo de medicamento”, disse.
Médicos e pacientes terão de assinar um termo assumindo os riscos da medicação. “Pode causar dores de cabeça, diarreias e vômitos”, apontou o cardiologista Renault Mattos.
Endocrinologistas dizem que o remédio traz mais benefícios que riscos no tratamento da obesidade, diabetes e pressão alta. “A gente sabe que o medicamento é apenas um coadjuvante, mas é um complemento no tratamento. À medida que você tira esses medicamentos, você dificulta e restringe”, observa Neuton Gomes, representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.
“Eles são armas que podem ser extremamente úteis, mas apenas para ajudar no tratamento. O pilar do tratamento da obesidade é realmente a mudança do hábito de vida, ou seja, a reeducação alimentar e a prática de exercício físico”, orienta a endocrinologista Monalisa Ferreira.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/governo-libera-com-restricoes-venda-de-remedios-base-de-sibutramina.html
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