'Segundo psiquiatras, estão escondendo anfetaminas nos energéticos. A Anvisa bem que poderia checar isso', sugere o comentarista.
Uma decisão que mexe com a vida de muita gente, de quem sofre com problemas de peso e, por isso mesmo, uma decisão bastante controversa. Mas é muito estranho que o Brasil seja o maior consumidor do mundo de sibutramina: responde por 55% do uso mundial.
Agora o médico só poderá receitar emagrecedor com base da sibutramina com receita azul, ou seja, tem de se credenciar para isso. E os riscos são tantos que o paciente vai ter de assinar um termo de responsabilidade. Não pode ter problemas cardiovasculares, o que é raro em quem pesa demais. Diz-se que a sibutramina elimina dois quilos por mês. Isso se consegue fechando mais a boca e movimentando mais as pernas.
Ficou proibido foi emagrecedor com base em anfetamina. Só aplausos para isso. A anfetamina começou a ser usada na Segunda Guerra Mundial para provocar euforia nos soldados dos dois lados. Usada para emagrecer, vai perdendo a eficácia e a tendência é ir aumentando a dose. Aí pode levar à subnutrição e à morte.
Causa dependência psíquica, acelera o coração, eleva a pressão e depois vem a depressão. Psiquiatras me dizem – eu não sei – que estão escondendo anfetaminas nos energéticos. Jovens atendidos em emergências aparecem com respiração ofegante, coração frenético e fala atropelada.
Os fabricantes dirão que só usam cafeína na fórmula, mas a Anvisa bem que poderia checar isso, analisando o conteúdo dos energéticos. Misturados com álcool, provocam arritmias perigosas que podem levar a parada cardíaca.
fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/alexandre-garcia-anvisa-poderia-checar-formula-dos-energeticos.html
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