De acordo com tabelas, gasto com pessoal é o que mais eleva custo.
Estimativa é que prefeitura invista R$ 1,25 bilhão em subsídios.
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A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta semana, no Diário Oficial, critérios adotados para o cálculo da tarifa de ônibus em São Paulo (Veja tabela abaixo).
A porcentagem de tributos representa 5,2%, mas, com o anúncio da medida que deve zerar o imposto PIS/Confins para as tarifas de transporte coletivo, a porcentagem cairá cerca de 3%, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes. O dado não consta na planilha porque a medida provisória que vai reduzir a cobrança de tributos ainda não foi publicada.
Considerando os números apresentados, sem subsídios pagos pela administração municipal aos empresários, a passagem seria de R$ 4,13, segundo SMT. Em 2013, a estimativa é que a prefeitura invista R$ 1,25 bilhão em subsídios para garantir a passagem a R$ 3,20.
No cálculo do novo valor passagem, o gasto com pessoal é responsável por 42,83% do custo. O gasto com diesel representa 16,44% e os tributos representam 5,2%.
A porcentagem de tributos representa 5,2%, mas, com o anúncio da medida que deve zerar o imposto PIS/Confins para as tarifas de transporte coletivo, a porcentagem cairá cerca de 3%, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes. O dado não consta na planilha porque a medida provisória que vai reduzir a cobrança de tributos ainda não foi publicada.
Considerando os números apresentados, sem subsídios pagos pela administração municipal aos empresários, a passagem seria de R$ 4,13, segundo SMT. Em 2013, a estimativa é que a prefeitura invista R$ 1,25 bilhão em subsídios para garantir a passagem a R$ 3,20.
No cálculo do novo valor passagem, o gasto com pessoal é responsável por 42,83% do custo. O gasto com diesel representa 16,44% e os tributos representam 5,2%.
Veja abaixo os custos envolvidos no cálculo das passagens. O cálculo da porcentagem de lucro das empresas do setor não foi divulgado pela secretaria.
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DA TARIFA DE ÔNIBUS
| ||
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CUSTOS VARIÁVEIS
| ||
Diesel
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16,44 %
| |
Energia
|
0,18 %
| |
Lubrificantes
|
0,5 %
| |
Pneus
|
1,79 %
| |
Componente do trólebus
|
0,01 %
| |
CUSTOS FIXOS
| ||
Desgaste de veículos
|
6,53 %
| |
Desgaste de equipamentos
|
0,65 %
| |
Materiais e garagens
|
5,2 %
| |
Pessoal
|
42,83 %
| |
Peças e Acessórios
|
6,27 %
| |
Manutenção de equipamentos
|
0,2 %
| |
Despesas administrativas
|
5,41 %
| |
Ônibus na reserva
|
0,87 %
| |
Tributos (PIS/Cofins* + INSS)
|
5,2 %
| |
OUTROS CUSTOS
| ||
Operação de terminais de transferência
|
2,33 %
| |
Comercialização
|
2,08 %
| |
Fiscalização e gerenciamento
|
3,5 %
| |
TOTAL
|
99,99 %
| |
FONTE: Dados divulgados pela Prefeitura de São Paulo no Diário Oficial na quinta-feira (23). |
Anunciado na quarta-feira (22), o próximo reajuste acontecerá a partir de 2 junho. As tarifas dos ônibus (e também dos trens e do Metrô) irão subir para R$ 3,20. Atualmente, a cidade conta com uma frota de 15 mil veículos divididos em 1.314 linhas.
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