Insatisfeito com nota, ele pediu à Justiça em Goiás para ter exame revisado.
Inep enviou espelho de correção, mas jovem diz que não há detalhamento.
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O estudante goiano José Marcos Coelho Júnior teve acesso à prova de redação que ele fez no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), após conseguir na Justiça o direito de ter o exame revisado. O documento foi enviado ao jovem via e-mail na tarde desta sexta-feira (11).
No entanto, José Marcos reclama que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, não detalhou a correção da prova, assim como não informou ao estudante sobre a revisão.
"O espelho da correção mostra apenas as competências e a nota final, sem o detalhamento dos meus erros. Não há como construir um recurso sem que tenham sido mostrados meus erros", disse José Marcos em entrevista ao G1.
"O espelho da correção mostra apenas as competências e a nota final, sem o detalhamento dos meus erros. Não há como construir um recurso sem que tenham sido mostrados meus erros", disse José Marcos em entrevista ao G1.
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Ao G1, a assessoria de imprensa do MEC informou que o Inep está recorrendo de todas as decisões de revisão de prova. Alunos de outros estados também conseguiram decisões favoráveis em primeira instância e houve casos em que o MEC conseguiu, em segunda instância, derrubar liminaresconcedidas a candidatos.
Nesta tarde, o estudante voltou à Defensoria Pública para se informar sobre como o processo deve correr. O jovem se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o curso de engenharia civil, mas busca uma melhor pontuação para estudar medicina. A Defensoria entrou com novo recurso para que ele tenha direito de se inscrever mesmo após o fim do prazo, que termina nesta sexta-feira, se conseguir nota maior após a nova correção.
Espelho de prova mostra notas, mas candidato quer erros detalhados (Foto: Reprodução)Nesta tarde, o estudante voltou à Defensoria Pública para se informar sobre como o processo deve correr. O jovem se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o curso de engenharia civil, mas busca uma melhor pontuação para estudar medicina. A Defensoria entrou com novo recurso para que ele tenha direito de se inscrever mesmo após o fim do prazo, que termina nesta sexta-feira, se conseguir nota maior após a nova correção.
José Marcos teve nota 700 na redação, em uma escala que vai de zero a mil. Insatisfeito, ele argumenta que essa foi a quarta vez que fez o Enem, e nas três edições anteriores teve nota 800. "Agora que eu me preparei mais tirei uma nota menor?", questiona.
Ele diz ainda que mostrou o rascunho da prova a professores de cursinhos e em Goiânia e, segundo ele, os educadores avaliaram que ele teria direito a uma nota melhor.
O estudante procurou a Defensoria Pública e recorreu à Justiça. A juíza Maria Maura Taye, da 1ª Vara da Justiça Federal de Goiás, concedeu a liminar. A decisão é considerada inédita Goiás.
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fonte: http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/01/apos-decisao-judicial-estudante-tem-acesso-prova-de-redacao-do-enem.html
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