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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Eletropaulo para de pagar tratamento de idosa que pisou em fio solto


Vítima levou choque forte na calçada no final de 2014, em Santo André.
Após quase 5 meses, ela ainda tem sequelas e dificuldade para se mover.

Do G1 São Paulo
Quase cinco meses depois de levar um choque com um fio solto no meio da rua, uma moradora de Santo André, no ABC Paulista, não terá mais o tratamento de saúde pago pela Eletropaulo. A concessionária, responsável pelo cabo solto que atingiu Antônia da Penha Machado, de 65 anos, suspendeu os pagamentos em março, como mostrou o SPTV nesta segunda-feira (11).

Antônia sofreu o acidente no dia 29 de dezembro do ano passado. Ela saiu de casa para comprar pão e, quanto virou a esquina, pisou em um cabo de alta tensão que estava solto na calçada. Após o choque de mais de 14 mil volts, foi internada em estado gravíssimo.
 
Desde então já fez oito cirurgias, mas o acidente deixou sequelas e seu estado de saúde ainda é grave. Há dois meses ela dorme na sala de casa, porque as dores na cabeça, braços e pernas a impedem de subir as escadas até o quarto.

Na época do acidente, a Eletropaulo havia se comprometido a arcar com todas as despesas médicas. Mas há dois meses não dá mais assistência nenhuma, segundo a família.

“Desde março minha mãe está sem qualquer tipo de assistência médica. Os remédios não estão sendo comprados, a Eletropaulo não está arcando com os custos de medição, fraudas e especialistas”, disse filha de Antônia, a oficial administrativa Deolinda Hernandes. “Não temos convênio, não temos nada. Ela tá com febre e acredito que seja alguma infecção que está se instalando. E não temos nenhum posicionamento.”

A concessionária afirma que já gastou R$ 350 mil com Antônia, mas informou que suspendeu o auxílio por causa de problemas de relacionamento com a família.

Sem receber respostas da Eletropaulo, a família decidiu contratar um advogado e entrar na Justiça. “Eles tem muita resistência em aprovar medicamentos, aprovar transporte, aprovar pagamento médico e a saúde dela não pode esperar”, disse o advogado Hélio Marcos Pereira Júnior, que atua no caso.

Debilitada e com dificuldades de locomoção, Antônia espera que o conflito se resolva e que possa se recuperar. “Eu tenho esperança sim. Mas se eu tomar o remédio certinho, fizer o tratamento. Agora parece que eu estou abandonada.”

fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/05/eletropaulo-para-de-pagar-tratamento-de-idosa-que-levou-choque-no-abc.html

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