´Há o inevitável, mas é preciso fazer alguma coisa, como evitar edificações em lugares inundáveis e ter um sistema de previsão e aviso', recomenda.
Acusações, denúncias, brigas, disputa por cargos – e a chuva não para. O número de vítimas aumenta. Há um dito mineiro que diz: “Em casa onde falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. No caso, falta planejamento. Fomos incapazes de prever para prevenir as tragédias de todos os anos, na mesma época e nas mesmas regiões.
Os governos, a quem cabe essa ação estratégica, parece que não pensavam nisso. Tanto que acreditaram que janeiro é mês de férias, não de chuvas no Sudeste. Agora, como em todos os anos anteriores, é tentar juntar os cacos das casas, porque as vidas perdidas não se recuperam mais.
Há o inevitável, mas é preciso fazer alguma coisa, como evitar edificações em lugares inundáveis, fiscalizar encostas para que não se tornem vulneráveis e ter um sistema de previsão e aviso.
Tudo é tão velho o problema que no domingo (8) um antigo sistema de alerta foi acionado de novo para avisar o avanço das águas: os sinos da Igreja de São Sebastião, em Itabirito. Ainda restam os sinos.
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